Entretenimento
Reprodução / InstagramPublicado em 30/09/2021, às 10h06 Redação BNews
Vivendo em êxtase o nascimento da filha Liz, fruto do casamento com Lore Improta, o cantor Léo Santana está com um problema com a Justiça. Ele foi condenado, em primeira instância, a indenizar um fã que teria sido agredido pela equipe de segurança do artista durante um show em Guarapari (ES), que ocorreu no dia 13 de Janeiro de 2018.
Na ocasião, Leo se irritou com o rapaz que teria o xingado e rebateu usando o termo vagabundo. Em seguida, o Gigante chamou o fã para briga. "Me respeita, vagabundo. Vem aqui em cima falar", disse como foi registrado em imagens que viralizaram na época. O motivo da briga teria sido a cobrança do personal trainer Maurício Camargo devido ao atraso do show, marcado para 22h na Arena Pedreira, mas iniciou com grande atraso, às 6h da manhã seguinte.
Após rebatido pelo cantor, o personal tentou subir no palco quando teria ocorrido a agressão por parte de membros da equipe de segurança do artista, que também teriam agredido sua mulher, Mariana de Sena Silveira, quando tentava conter o marido. Segundo testemunhas, consta no processo que ela "ela teria sido carregada pelos braços e cabelos como se fosse uma prancha".A denúncia teve como respaldo declaração de testemunhas, exames do Instituto Médico Legal, áudios e vídeos.
Na decisão inicial da Justiça do Distrito Federal, proferida no dia 7 de julho, Leo terá que indenizar em R$ 35 mil por danos morais. O juiz Giordano Resende Costa analisou o mérito da questão a partir do Código de Defesa do Consumidor e entendeu que cabe aos organizadores do evento a responsabilidade por sua segurança. Negou que houve prejuízo por danos materiais sofridos pelo casal, mas assentiu ao prejuízo por danos morais.
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Segundo informações divulgadas pelo site Uol, o magistrado considerou que o artista possui poder e controle do evento: "Ao invés de apaziguar os ânimos para que o serviço fosse prestado da melhor forma aos seus consumidores, instigou a violência e expôs o autor para todo o público ali presente".
De acordo com a publicação, também foram condenados em primeira instância pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) a empresa do cantor, Leandro Silva de Santana-Me (Rebolation Produções) e demais organizadores do show, Pedreira Reciclagem Sustentável LTDA e Fatto Entretenimento.
Em contato com a reportagem do BNews, a assessoria de imprensa do artista afirmou que o cantor apelou parcialmente da sentença que foi majoritariamente a seu favor, solicitando a revisão de pontos que considerou desfavoráveis a ele. A apelação para segunda instância, inclusive, já está registrada desde o dia 4 de agosto. Em nota de esclarecimento, a equipe destaca que Leo Santana sempre teve respeito pelos fãs.
"O cantor Leo Santana apelou parcialmente da sentença que foi majoritariamente a seu favor, alguns pontos em que não concordou pediu que fosse reformada a decisão para que seja unicamente favorável a ele. Na segurança do artista Léo Santana, existe apenas 01 profissional altamente especializada que é um Capitão reformado do Batalhão de Choque da Polícia Militar da Bahia que já trabalha com artistas a muitos anos e tem total experiencia e capacitação em lidar com o público e fãs, uma das coisas que Léo mais preza e tem como base em sua carreira, não só como artista, mais também como pessoa, é com o trato com o público em geral, todos da equipe, em especial a segurança são orientados para dar um tratamento de qualidade e íntegro respeitando os limites e emoções de seus fãs e admiradores".
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