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Atores da Globo terão que prestar esclarecimentos em investigação de fraude; entenda

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Atores foram convocados à prestar esclarecimentos na CPI que investiga a Atlas Quantum, empresa que faziam propaganda  |   Bnews - Divulgação Imagem ilustrativa: Freepix

Publicado em 04/08/2023, às 11h13   Juliana Barbosa


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Tatá Werneck, Cauã Reymond, Marcelo Tas e Ronaldinho Gaúcho foram convocados pela CPI das Pirâmides Financeiras, conhecida como CPI das criptomoedas, para prestarem depoimentos. Os três primeiros estão envolvidos por terem feito propaganda para a empresa Atlas Quantum, enquanto o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho deve prestar esclarecimentos sobre a 18K Ronaldinho, apontada em esquema de pirâmide.

A convocação de Tatá, Cauã e Tas foi um pedido do deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP), que solicitava a presença deles na condição de investigados. Já a de Ronaldinho é de autoria de Gutemberg Reis (MDB-RJ). A votação dos requerimentos aconteceu na tarde de ontem, e foi aprovada pela CPI.

Tatá Werneck quebrou o silêncio e se pronunciou, através da sua equipe jurídica. Em uma nota enviada à coluna Fábia Oliveira, a equipe da atriz informou que a artista atuou como garota propaganda da empresa há cinco anos e que, na época, não havia nada contra a empresa. A convocação para a CPI causou “grande perplexidade”, segundo os advogados da apresentadora, Ricardo Brajterman e Maíra Fernandes.

Agora, cabe ao presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, o deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), marcar a data dos depoimentos. Vale destacar que eles são obrigados a comparecer.

Os três fizeram propaganda para a empresa Atlas Quantum, acusada de aplicar golpes de mais de R$ 7 bilhões, lesando cerca de 200 mil investidores — e o próprio Marcelo Tas foi um deles.

Enquanto a empresa ainda operava, Tatá, Cauã e Tas participaram de campanhas publicitárias.

Diversos vídeos com Cauã e Tatá ainda estão disponíveis na página da Atlas Quantum no Facebook. Nas peças, os dois dão depoimentos falando por que acreditavam na empresa e no investimento em criptomoedas.

"Eu acho que as pessoas vão perceber que é um percurso natural, que elas precisam começar a ter maior controle sobre os seus gastos", diz Tatá. "Eu fiquei interessada por ter o domínio sobre algo que eu luto tanto e sempre lutei tanto para conseguir."

Tatá e Cauã ainda se uniram a um time de influenciadores para o chamado "Desafio Investidores", um evento transmitido ao vivo nas plataformas digitais para divulgar a empresa e os seus serviços.

"Eu acho que as criptomoedas estão aí e a gente precisa olhar para elas", diz Cauã. "Tenho alguns amigos que estão investindo e eles estão muito felizes."

A empresa 18K Ronaldinho é acusada de praticar esquema de pirâmide. A empresa prometia rendimentos de 2% ao dia em aplicações de criptomoedas, como o bitcoin.

No site oficial da empresa, o ex-jogador aparecia como um dos fundadores, ao lado do empresário Marcelo Lara e do gestor de operações Bruno Rodrigues. Segundo o Valor Econômico, Ronaldinho alega que teve sua imagem usada de forma indevida.

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