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Cardiologista explica causa de morte de Claudia Jimenez: “é a que mais provoca internações no mundo”

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Cardiologista explica o que causou a morte da atriz e revelou que é a doença que mais provoca internações.  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram @oficialclaudiajimenez

Publicado em 22/08/2022, às 07h53   Redação Bnews



A atriz e humorista Claudia Jimenez morreu no início da manhã do último sábado (20), no Rio de Janeiro, aos 63 anos. A artista tinha problemas no coração há 13 anos e morreu por insuficiência cardíaca, que segundo o cardiologista Carlos Scherr, diretor geral do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), é a causa que mais acomete pessoas no mundo.

Claudia foi diagnosticada com câncer no tórax em 1986. Para tratar a doença, a atriz fez radioterapia, passou por mais de três cirurgias no coração, além de ter uma inflamação na membrana que envolve o coração. Informações divulgadas pelo “O Globo”.  

  • O primeiro procedimento cirúrgico foi em 2009, quando ela precisou colocar cinco pontes de safena, após sofrer um infarto.
  • A segunda cirurgia foi para substituir a válvula aórtica e colocar quatro stents (pequenos tubos que são inseridos no interior das artérias para facilitar a circulação sanguínea), em 2012.
  • Dois anos depois, Claudia sofreu uma parada cardíaca e fez uma operação para colocar um marca-passo.

Carlos Scherr relatou que a artista era diabética, algo que influencia no desenvolvimento de doenças coronarianas de forma precoce. Apesar de não participar do tratamento da atriz, ele revelou que em 2009 foi procurado por Zélia Duncan, para passar orientações sobre o problema de Claudia.

“Me lembro um pouco do caso da Claudia porque quando ela infartou a Zélia Duncan me procurou. Era diabética e infartou, o que é uma cronologia muito comum. Quando o paciente infarta, uma parte do músculo do coração morre. É uma zona que não se recupera mais, como uma cicatriz, e, dependendo do tamanho, prejudica o funcionamento do coração, diminuindo o poder de bombeamento”, contou.

Ele ainda revelou que apesar de já existirem mecanismos mais modernos para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, não é o suficiente e em algum momento pode levar a morte pelo mesmo motivo da atriz.

“Hoje em dia, temos mecanismos, como aparelhos e remédios, que fazem com que pacientes tenham uma qualidade de vida melhor e vivam por mais tempo, mas chega um momento que não são suficientes para manter o coração funcionando adequadamente, podendo levar à morte por insuficiência cardíaca ou arritmia. O fato é que a insuficiência é o que mais faz com que pacientes sejam internados e reinternados no mundo”, revelou o cardiologista.

Ele completou afirmando que atualmente, até o tratamento com radioterapia tem sido mais leve. “Antigamente, a radioterapia levava tudo que tinha pela frente. Hoje, o tratamento ainda pode lesar, mas é mais concentrado. Então, as lesões em músculos como o coração acontecem menos”, destacou Carlos.

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