Entretenimento
Publicado em 05/08/2022, às 12h13 Folhapress
O corpo de Jô Soares, artista morto aos 84 anos nesta sexta-feira, deixou por volta das 10h40 o hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde estava internado. Ele segue em direção ao velório, em local não informado.
A cerimônia será restrita a familiares e amigos próximos do apresentador. Detalhes sobre o sepultamento também não foram divulgados à imprensa ou ao público.
Jô nasceu no Rio de Janeiro em 1938 e era filho único de uma família rica que perdeu a fortuna. Estudou na Suíça e nos Estados Unidos, falava seis línguas e abandonou o plano de ser diplomata para se dedicar à vida artística. Interpretou dezenas de personagens, criou bordões e apresentou o mais conhecido programa de entrevistas da TV brasileira.
Foi ator de teatro, cinema e televisão, além de dramaturgo, roteirista, diretor e escritor. O artista entrou na TV Globo em 1970, como protagonista do programa "Faça Humor, Não Faça Guerra". Já havia passado pelos canais Continental, Rio, Tupi, Excelsior e Record. Atuou, por exemplo, no clássico "Família Trapo".
Estreou seu próprio programa, o "Viva o Gordo", em 1981. Seis anos depois, saiu da Globo para apresentar seu talk show, o Jô Soares Onze e Meia, no SBT. De volta à Globo em 2000, comandou por 16 anos o Programa do Jô.
Quem foi Jô Soares?
José Eugênio Soares nasceu em 16 de janeiro de 1938, no Rio de Janeiro, filho do empresário paraibano Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares. Se mudou com a família para Europa, aos 12 anos, onde pretendia seguir carreira diplomática.
Com a arte falando mais alto em sua vida, conseguiu ter uma carreira marcante e extensa como humorista, apresentador de televisão, escritor, diretor e ator. Sua estreia foi em “O Homem do Sputnik”, filme de Carlos manga de 1958.
Posteriormente, três anos depois, atuou em programas como “La Reuve Chic”, “Jô Show” e “A Família Trapo”, na TV Record, além de escrever o “Simonetti Show”.
Chegou na Globo em 1970, onde estrelou o “Faça Humor, Não Faça a Guerra”, programa substituído pelo Satiricom em 1973. Depois de trÊs anos, partitcipou como ator e redator, de “Planeta dos Homens” até 1981, quando começou a se dedicar ao próprio programa, “Viva o Gordo”.
O programa marcou a carreira do artista, onde popularizou personagens marcantes como Reizinho, Capitão Gay e Zé da Galera. Em 1987, trocou a Globo pelo SBT para apresentar um programa de entrevista, que era um dos seus maiores sonhos.
O “Jô Soares Onze e Meia” foi ao ar entre 1988 e 1999, com mais de seis mil entrevistas com grandes personalidades brasileiras e internacionais. Em 2000, o humorista retornou à Globo para o icônico “Programa do Jô”, encerrado em 2016.
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