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"Curte quem quer", dispara Bruno Magnata ao falar sobre crítica de Leo Santana ao pagode baiano

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Magnata rebate e defende opinião de Leo Santana sobre crítica ao pagode baiano.  |   Bnews - Divulgação Joilson César / BNews
Emilly Giffone

por Emilly Giffone

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Publicado em 20/09/2022, às 11h56 - Atualizado às 11h57


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Durante uma entrevista ao poscast Podpah, Leo Santana declarou que fica triste com o fato de que o pagode em Salvador, “o proibidão”, está muito pesado. Bruno Magnata revelou ao Bnews que de certa forma também se incomoda, mas “curte quem quer”. O cantor da La Fúria também confessou que sente falta da união dos artistas dessa categoria.

"Aqui tem o lance do proibidão e eu fico triste porque é o meu som, e hoje eu sou um dos grandes representantes do pagode na Bahia. Então quando vejo, me incomoda, é pesado", comentou Leo em entrevista, que na sequência mencionou o duplo sentido.

“O pagode leve é difícil pegar nas comunidades, eu sou abençoado, Harmonia, Psirico, É O Tchan. E ainda se você parar pra observar as letras do É O Tchan, os duplos sentidos, passa abatido, mas o proibidão é direto no sentido. Eu fico 'puts vei, é pesado, não dá, dá uma segurada aí, pelo menos manera'”, disse ele e completou afirmando que compreende. “Mas ao mesmo tempo são os moleques que querem colocar o pão em casa. E de certo modo, o som que ele faz, tá sendo pedido nas comunidades.".

Ao ser questionado se concorda com o posicionamento de Leo, Magnata foi direto. “Eu tenho aquela coisa né, curte quem quer. A música está aí, a gente tem todo tipo de música no Brasil, no mundo, a gente curte o que a gente quer. O funk mesmo, tem vários funks que eu vejo a galera do TikTok fazer no Brasil todo e não criticam como criticam o pagode”, disparou ele.

Magnata
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Bruno também afirmou que pensa da mesma forma que o ex-cantor do Parangolé. "Tem certos tipos de música que as vezes não dá. A Lá Fúria sempre fez um duplo sentido assim, mas tem certos tipos de músicas que realmente não tem como. Todo mundo precisa trabalhar, se o cantor acha que a forma é aquela, faça. A Lá Fúria veio dessa onda do paredão, no sentido da coisa, a gente sabe que a periferia, a favela gosta, o povo que curte o paredão gosta”, explicou.

Ainda durante entrevista com a equipe do Bnews, Magnata revelou que os artistas de pagode deveriam ser mais unidos. "O pagode uniu mais agora, antigamente tinha muita rivalidade. E hoje na verdade, a geração nova que tá vindo, a galera é mais unida, se vê mais, tá mais unida, pensando em fazer feat. O pagode é o único hit que tem poucos feats, tipo Lá Fúria e o Polêmico, Lá Fúria e Parangolé, acho que falta mais isso, de um gravar com o outro”, concluiu.

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