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DJ processa hospital após 40 dias em coma e infecção grave resultado em amputações; entenda

Reprodução Redes sociais/Arquivo Pessoal
Julio Trindade, DJ e jornalista, move ação contra hospital após complicações graves e amputações após cirurgia de apneia do sono.  |   Bnews - Divulgação Reprodução Redes sociais/Arquivo Pessoal
Juliana Barbosa

por Juliana Barbosa

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Publicado em 12/02/2025, às 10h44



O DJ e jornalista Julio Cesar Trindade, de 35 anos, está movendo um processo contra o Hospital Casa de Portugal, localizado no Rio Comprido, no Rio de Janeiro. Em 2024, Julio foi internado na unidade para realizar uma cirurgia ortognática com o objetivo de corrigir um quadro de apneia do sono.

No entanto, 48 horas após o procedimento, ele começou a apresentar sintomas graves de infecção hospitalar, incluindo insuficiências respiratórias e pneumonia broncoaspirativa. As informações são do colunista Ancelmo Gois.

Coma e Amputações

Devido à gravidade do quadro, o estado de saúde de Julio piorou rapidamente, levando-o a ser internado em coma por 40 dias. Após meses de internação, ele recebeu alta, mas sofreu diversas amputações, incluindo a perda parcial da perna esquerda.

O DJ e jornalista agora busca reparação na Justiça, reivindicando danos morais e estéticos, além do pagamento de pensão, tratamentos médicos e próteses. Ele é representado pelo advogado João Tancredo, conhecido por atuar em casos de grande repercussão.

A ação judicial destaca os impactos físicos e emocionais sofridos por Julio, bem como as dificuldades enfrentadas em sua rotina diária.

Em Nota, o Hospital Casa de Portugal rebateu as acusações. Confira:

"O Hospital Casa de Portugal esclarece que os fatos apresentados não condizem com a realidade, sendo certo que serão amplamente discutidos e comprovados na esfera judicial.
Trata-se de paciente admitido para cirurgia eletiva realizada por equipe odontológica externa de sua preferência e escolha, que sofreu complicações decorrentes do procedimento, permanecendo nas dependências do nosocômio por 3 dias, com posterior transferência para outro hospital para realização de ECMO.
Ressalte-se que todos os procedimentos cabíveis e adequados ao hospital foram realizados em prol do restabelecimento da saúde do paciente e lamentamos o desfecho de sua cirurgia eletiva. E que seguimos todas as normas de controle de infecção e cirurgia segura.
Reiteramos ainda que em respeito ao paciente e ao sigilo médico, maiores esclarecimentos serão prestados pela via adequada.
O Hospital Casa de Portugal reafirma seu compromisso com todos os seus usuários prestando um serviço de qualidade voltado ao restabelecimento da saúde de seus pacientes."

Classificação Indicativa: Livre

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