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Ex-apresentadora processa Globo por motivo chocante; saiba o que rolou

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Ex-apresentadora da Globo abre ação judicial e relata perseguição sofrida  |   Bnews - Divulgação Reprodução / TV Globo
Emilly Giffone

por Emilly Giffone

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Publicado em 13/06/2023, às 11h19



A jornalista Iana Coimbra, ex-apresentadora da Globo em Minas Gerais, abriu um processo contra a emissora alegando que sofreu perseguição, humilhação e discriminação de gênero. De acordo com o NaTelinha, a moça afirma no processo que além do assédio, ficou traumatizada durante duas gestações enquanto trabalhava no canal.

Coimbra contou que chegou a apresentar o telejornal MG2 com sangramentos por medo de falar da segunda gestação ao diretor de jornalismo. O problema se iniciou quando ela tinha três meses na emissora e informou a direção que estava na décima semana de gravidez, sendo questionada pelo chefe de redação da época, Clécio Vargas.

No processo, a jornalista a revelar que dois meses antes daquela gravidez, ela sofreu um aborto. A defesa da moça alegou que após o ocorrido, ela passou a ser tratada “de forma sorrateira, covarde e humilhante pelo simples fato de estar grávida”.

Além da situação dentro da empresa, Coimbra relata no processo que passou por situações humilhantes, já que após a licença-maternidade ela foi escalada para trabalhar no carnaval até às 4h da manhã.

“Não oportunizando o direito a amamentação de sua filha. O esposo comparecia a porta da reclamada para que pudesse amamentar a bebê de madrugada dentro de veículo parado na rua. Situação horrível, humilhante e devastadora”, afirma em ação.

Iana também destacou que além do acumulo de funções, existia a diferenciação salarial entre colegas de mesma atividade. Mas as polêmicas não encerraram. Passado um tempo, ela descobriu uma segunda gravidez que lhe causou mais desconforto. Apesar do diretor ter mudado, ela seguiu sofrendo perseguição.

 “Nossos planos para você mudam a partir de agora; não posso colocar uma apresentadora grávida na bancada”, afirmou o diretor de jornalismo. Por fim, a defesa ainda afirmou que devido às “situações vivenciadas foi ‘obrigada’ a pedir demissão do emprego”.

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