Globo nega ter vetado artistas da emissora em ato de campanha de Lula; entenda

O candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva, realizou nesta segunda-feira (26), um ato de encerramento da campanha. A ação aconteceu no Anhembi, em São Paulo, e contou com a presença de diversos artisas, muitos deles já vistos nas redes sociais do petista prestando apoio à sua eleição para presidente.

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No entanto, uma polêmica surgiu após o colunista Leo Dias, do site Metrópoles, revelar um suposto veto da TV Globo aos contratados que estiveram no local, a exemplo do humorista Paulo Vieira. A publicação foi embasada em uma reunião que teria acontecido na emissora, com determinações aos artistas sobre o período eleitoral.

Diante da repercussão, a TV Globo negou tal veto mencionado na matéria. A emissora garantiu que os artistas ligados a Globo não estão proibidos de se manifestar politicamente, desde que não apareçam em propaganda eleitorais em rádio e TV e que não falem em nome da emissora.

Leia o comunicado na íntegra abaixo:

“A Globo cumpre rigorosamente a legislação eleitoral e tem uma política interna sobre eleições alinhada à sua posição de neutralidade e isenção. A Globo reitera que não apoia qualquer candidato e que, em questões eleitorais, se limita a realizar a cobertura jornalística das eleições, seguindo seus Princípios Editoriais. Por isso, nos períodos eleitorais, conversamos com os profissionais do nosso casting para relembrá-los sobre as regras que, entre outras restrições, impedem que contratados da empresa que desejem se candidatar estejam no ar em qualquer programa”.

“Não existe proibição de manifestações políticas pessoais dos talentos artísticos, desde que não vinculadas à Globo, inclusive em eventos presenciais e nas redes sociais. Elas não podem envolver ativos da Globo, como instalações da empresa, cenários e figurinos de personagens, etc. Não são permitidas manifestações de apoio a partido ou candidato em propagandas eleitorais no rádio e na televisão. Essas regras são essenciais para que não seja comprometida a percepção do público sobre a isenção da empresa. Aos jornalistas, no entanto, pela natureza da função, são vedadas manifestações de apoio eleitoral em quaisquer instâncias”.