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O diretor da Central do Carnaval, Quinho Nery, apresentou suas expectativas para o retorno do Carnaval após dois anos de pandemia. Durante entrevista à Rádio Metropole FM, do Portal Metro 1, ele opinou sobre o trajeto da Barra durante a festividade, na capital baiana. Na expectativa para a festa, o Camarote Salvador já anunciou as cores das camisas.
Questionado pelo apresentador José Eduardo, se este pode ser o melhor Carnaval de todos os tempos, o diretor fez uma análise. "A gente está muito otimista, o que nós temos visto nos carnavais fora de época, nas festas com música baiana fora de Salvador, é uma euforia grande das pessoas, uma vontade enorme de retomar pra essa festa que a gente faz. E aqui também em Salvador, nos primeiros 15 dias de janeiro, as grandes festas foram muito cheias, muito vibrantes e o climax disso tudo é o carnaval", contou.
Ao falar sobre o Camarote Camaleão, Quinho afirmou que os preços das festividades estão na expectativa de quem curte. Além disso, ele afirmou que o fato do camarote esgotar no domingo, demonstra a vibração do público. "Ontem tivemos que suspender as vendas de domingo, ainda temos alguns tickets para vender na segunda e na terça, mas a gente acha que daqui a uns 15 dias não teremos mais. Isso é um sinal muito positivo, o folião voltou com força total", declarou Nery.
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Outro assunto, abordado pelo diretor da Central do Carnaval foi a possibilidade do horário de saída dos blocos na Barra serem antecipados. Segundo ele, não existe o choque de horário entre o desfile da avenida e o da Barra, já que um começa por volta de 12 horas e o outro às 15h30, respectivamente. Ele ainda relembrou que o horário tradicional de ambos já foi reajustado nos últimos anos.
Por fim, Nery opinou sobre o circuito do Campo Grande. “Houve uma adaptação grande nos últimos tempos por conta do próprio crescimento da festa. Com o volume de foliões, a avenida passou a não suportar, isso provocou a migração natural para a Barra. Lá tem mais espaço, é mais aberta, o fato de ser de mão única você tem um início e um final do desfile em lugares desiguais, isso espalha melhor o público. Porque na avenida o fato de ser um caminho circular o público estava sempre mantido ali dentro. Com isso, lá no Centro passou a ter uma ênfase maior aos conteúdos culturais, muito ligados as entidades de matrizes africanas”, explanou.
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