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Morreu na madrugada desta quarta-feira (21) o ator Paulo Pedro Rangel. Personagens históricos e cheios de humor marcam os mais de 50 anos de carreira do artista. Ele passou por diversas telinhas e espaços, desde as aparições em novelas, programas humorísticos e peças de teatro.
Pedro Paulo nasceu no Rio de Janeiro, em 29 de junho de 1948. O ator se interessou pela atuação através de um vizinho. Seu primeiro contato com o teatro foi em 1968, quando esteve na peça ‘Roda Viva’ e dois anos depois estreou na TV Tupi de São Paulo, integrando o elenco ‘Super Plá.
“Eu fazia um garçom. E era uma coisa difícil, porque eu era muito nervoso, então, a bandeja de cálices fazia muito barulho na minha mão. Mas eu estava cercado de amigos: a direção era do Antônio Abujamra, Bráulio escrevia, tinha o Antonio Pedro e a Marília Pêra, que era a turma com quem eu estava fazendo 'Roda Viva' no teatro”, contou ele.
Em pouco tempo, ele conseguiu passar pelo teatro, que foi quando conheceu o ator Marco Nanini, com quem estudaria no Conservatório Nacional de Teatro, atual Escola de Teatro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).
No teatro, ele recebeu o Prêmio Moliére de Melhor Ator por “A Aurora da Minha Vida", em 1982; depois “Machado em Cena – Um Sarau Carioca", em 1989; e em 1994, pelo monólogo “O Sermão da Quarta-Feira de Cinzas”.
Paulo passou por novelas como "Gabriela", "Saramandaia", "Vale Tudo", Vale a Pena ver de novo, além de peças como “Galileo Galilei” e “Romeu e Julieta”. Ele foi convidado para integrar o elenco da Globo, enquanto atuava na peça "Castro Alves Pede Passagem”. O primeiro trabalho na emissora carioca foi “Bicho do Mato”.
O artista promoveu o primeiro nu masculino na TV, em 1975, quando interpretou Juca Viana, em “Gabriela”. Na ocasião, o personagem interpretado por ele foi flagrado na cama com Chiquinha (Cidinha Millan) e em seguida jogado na rua.
Infelizmente o ator Pedro Paulo Rangel nos deixou hoje aos 74 anos. Pedro Paulo fez trabalhos marcantes como "Gabriela" (1975), "Saramandaia" (1976), "Vale Tudo" (1988) e o eterno seu 'Calixto' (O Cravo e a Rosa).
— Cifras (@SiteCifras) December 21, 2022
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