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Show de Ludmilla termina com denúncias de violência policial; entenda

Reprodução/ Instagram @ludmilla
O show da cantora não encerrou de uma forma muito amigável para algumas pessoas  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Instagram @ludmilla

Publicado em 17/06/2023, às 15h44   Cadastrado por Franciely Gomes



O que era apenas para ser um show especial do “Numanice” acabou em caso de polícia para algumas pessoas em Porto Alegre, no último domingo (11). O show da cantora Ludmilla terminou com acusações de racismo e violência policial.

Em entrevista ao jornal “O Globo”, Eriane Pacheco afirmou que foi abordada por um policial e teve seu celular apreendido sem explicação. Além de receber gritos de outros oito agentes que estavam presentes no local. 

“Só me devolveram quando outro policial conferiu meu documento, deixou que eu me apresentasse e eu disse que fazia parte da Bancada Negra na ALERGS. Só fui saber o nome de alguns deles, o que é meu direito, quando minha amiga, que é branca, chegou e perguntou”, disse ela.

“Afirmo que foi racismo, porque eu era uma mulher negra saindo sozinha de um evento e isso foi considerado "atitude suspeita". Não apresentei resistência e teria colaborado se tivessem me explicado o que estava acontecendo, foi traumatizante”, completou.

Outro rapaz também fez um relato sobre o evento nas redes sociais, afirmando que foi algemado por um segurança e levado para uma sala escondida. “Fui retirado do evento por seguranças da festa, me algemaram, me levaram para dentro de uma sala... E lá fui agredido com chute e tentaram me enforcar. Meu amigo chegou para tentar me ajudar e também detiveram ele. Ficamos mais de cinco horas algemados, e nos colocaram para dentro do camburão. Foi um dia de terror”, escreveu ele.

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