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Suspeita de extorquir goleiro Everson é indiciada pela polícia e faz revelação; saiba qual

A fotógrafa Fabiana Coelho de Sousa e o goleiro Éverson - Foto: Reprodução/TV Globo e Pedro Souza/Atlético-MG
Suspeita era investigada pelo possível crime desde junho, quando mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa dela.  |   Bnews - Divulgação A fotógrafa Fabiana Coelho de Sousa e o goleiro Éverson - Foto: Reprodução/TV Globo e Pedro Souza/Atlético-MG
Juliana Barbosa

por Juliana Barbosa

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Publicado em 18/08/2023, às 08h13


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A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou a fotógrafa Fabiana Coelho Souza por perseguição e extorsão contra o goleiro do Atlético-MG, Éverson.

 O atleta, que já chegou a ser convocado para a seleção brasileira, virou caso de polícia ao trair a mulher e sofrer extorsão da suposta amante.

A investigação inicial sugeria que Fabiana estaria chantageando o jogador, exigindo quantias em troca de manter em segredo um suposto relacionamento extraconjugal que os dois mantinham. Ela alegou que acreditou nas promessas de casamento feitas pelo atleta.

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Em um comunicado, a equipe jurídica de Fabiana Coelho Sousa reagiu com surpresa ao indiciamento, expressando que não estava antecipando tal desfecho devido à "ausência de provas substanciais". Além disso, levantaram dúvidas quanto à imparcialidade da investigação em andamento.

"A celeridade e o rigor com os quais os procedimentos foram conduzidos nos chamaram a atenção, [...], que raramente seguem esse ritmo acelerado. O modo como as informações foram divulgadas à mídia, a rápida manifestação do jogador e a apreensão acelerada de objetos evidenciam, a nosso ver, um tratamento diferenciado por parte de segmentos da Polícia Civil de Minas Gerais", diz trecho da nota da defesa da fotógrafa".

A nota também realçou que Fabiana sofreu com "ridicularização e descredito" desde o início das investigações, um reflexo, segundo eles, "de uma sociedade permeada por machismo e preconceituosa".

Desde junho, a Polícia Civil de Minas Gerais vinha conduzindo a investigação. O caso ganhou destaque quando agentes policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência da fotógrafa, localizada no bairro Céu Azul, em Belo Horizonte, seguindo a determinação de uma juíza da cidade de Lagoa Santa, na Região Metropolitana.

Na ocasião, Fabiana negou as acusações, mas a Polícia Civil informou que ela havia confessado o delito em um dos depoimentos.

Além disso, a Polícia esclareceu que havia registros de conversas por meio de aplicativos de mensagens que revelavam "certas ameaças e a exigência de valores" para que o relacionamento entre eles não fosse revelado publicamente.

De acordo com o Código Penal brasileiro, o crime de perseguição pode levar a uma pena de seis meses a dois anos de prisão, além de multa. Já o crime de extorsão tem uma pena prevista de quatro a dez anos de prisão, também acompanhada de multa.

Classificação Indicativa: Livre

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