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Vereadora famosa é condenada a dez anos de prisão e pode perder cargo; saiba motivo

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A vereadora famosa teve a pena aumentada de cinco para dez anos e pode perder o cargo  |   Bnews - Divulgação Ilustrativa
Tiago Di Araújo

por Tiago Di Araújo

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Publicado em 13/04/2023, às 07h59


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A nova decisão da Justiça do Rio de Janeiro, divulgada na última terça-feira (11), envolvendo o caso de Verônica Costa, movimentou os bastidores políticos e artísticos do estado. Conhecida como Mãe Loira do Funk, a vereadora da capital fluminense foi condenada a dez anos de prisão.

O motivo da condenação é por tortura ao ex-marido Márcio Costa, em 2011, juntamente com alguns familiares. A nova decisão, motivada por uma apelação do Ministério Público, aumentou a pena da parlamentar, que antes tinha sido condenada a cinco anos e dez meses de prisão.

Segundo informações divulgadas pelo colunista Leo Dias, do site Metrópoles, a decisão dos desembargadores é que a pena seja cumprida inicialmente em regime fechado. Além disso, a condenação mantém a determinação de que Verônica perca o cargo de vereadora pelo Rio.

Além da Mãe Loira do Funk, outros quatro parentes tiveram as penas aumentadas. De acordo com o site, a pena de Bruno Chaves Ribeiro foi fixada em 10 anos e oito meses de prisão. Tatiane Chaves Ribeiro, Bruno Marcelo Bahia Marques e Sebastião de Oliveira Evangelista, em 10 anos.

O caso
A denúncia aconteceu em 2011, quando Márcio Costa procurou a Polícia Civil para relatar que tinha sido agredido e estava sendo ameaçado de morte. Na época, o ex-marido da vereadora chegou a ser internado na UTI. Depois de se recuperar, ele decidiu ir embora do país e atualmente mora nos Estados Unidos, em Miami.

“Mesmo depois desse ocorrido, de ser torturado, de ter ficado em coma no hospital na UTI, ela ainda estava procurando matadores para me executar. Soube por outras pessoas que conhecíamos em comum. Eu fiquei numa situação muito difícil no Rio de Janeiro, andando com medo nas ruas, trocando de endereço toda hora. Minha vida virou uma loucura. Eu fui obrigado a sair do país”, relatou Márcio na época.

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