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VÍDEO: Dançarina baiana é surpreendida com abordagem da PF em aeroporto: 'me mandaram tirar as tranças'

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O caso aconteceu com a dançarina baiana Marcelly Batista, no aeroporto de Rondônia  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram
Tiago Di Araújo

por Tiago Di Araújo

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Publicado em 30/04/2023, às 10h45


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Um dia depois do caso da professora de inglês, Samantha Vitena, que foi retirada à força de um avião, por policiais federais, no aeroporto de Salvador, outra situação envolvendo a PF tem gerado polêmica nas redes sociais. A dançarina baiana, Marcelly Batista, foi abordada por agentes, sem nenhuma justificativa, quando esperava para embarcar no aeroporto de Rondônia, neste sábado (29).

Após ser liberada, Marcelly, que já atuou como dançarina de MC Mirella, Psirico e do programa de Faustão, expôs o ocorrido através de uma transmissão ao vivo, em seu perfil oficial do Instagram. Ela contou que, mesmo depois de passar pelo raio-x, foi levada para uma sala da Polícia Federal e que mandaram ela soltar as tranças do cabelo, além de terem fotografado seu cartão de embarque e documentos.

"Estava aqui sentada no aeroporot de Rondônia, sozinha, e aí do nada o pessoal da Polícia Federal vieram e me pararam. E aí, me levaram para sala, sozinha, revistaram minha bolsa, mandaram eu tirar a trança, soltar as tranças. Tiraram foto. Então, quero deixar registrado aqui que estamos indo para Cuiabá, depois São Paulo, tiraram fotos do nosso cartão. Do nada, só Marcely que foi abordada".

Ainda segundo Marcelly, os policiais ainda mandaram ela desbloquear o celular e tiveram acesso a registros pessoais. "É muito chato, de verdade. Pegaram meu celular e pediram para passar minha senha, e eu na inocência, eu dei, nunca tinha sido abordada. Viu mensagem do meu namorado, viu mensagem do grupo, viu várias mensagens para ver se eu estava falando alguma coisa".

A reportagem do BNews entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Federal, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. Já no caso do aeroporto de Salvador, a PF informou que abriu investigação para apurar os crimes de racismo.

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