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Virada Cultural é marcada por violência no Centro de São Paulo e ambiente amistoso nas apresentações dos bairros

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Neste domingo, as apresentações na Zona Norte e na Zona Sul renderam elogios do público e reuniram muitas crianças  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Instagram @luisasonza

Publicado em 29/05/2022, às 19h22   Redação


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Após uma madrugada com arrastões e brigas, o segundo dia dos shows da Virada Cultural teve clima tranquilo em palcos das zonas Norte e Sul de São Paulo. Novos episódios de furtos e brigas ocorreram nas apresentações no Centro da capital, deste domingo (29).

De acordo com o G1, a cantora Luísa Sonza chegou a interromper três vezes seu show no Vale do Anhangabaú, na tarde deste domingo, devido a roubos na frente do palco. Ela chamou a polícia e, depois, retomou a música. Mais tarde, ela voltou a parar a apresentação por conta de brigas. "Briga, não. Aqui é só amor. Briga não pode, gente, vamos acalmar o coração. Resolve aí. Tão brigando de novo ali", disse a cantora.

Para a copeira Lenir Corrêa dos Santos moradora de Paraisópolis, na Zona Sul da capital, este segundo dia de apresentações foi menos perigoso do que o primeiro. "Hoje foi bom, maravilhoso, eu adorei. Mas eu deixei meu celular em casa, porque é muito perigoso, né?", comentou. 

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Já a professora Vanda Bento, moradora da Bela Vista, região central, que esteve nos dois dias de shows, disse ter havido reforço de policiamento para o domingo. Mas, por precaução, ela deixou o celular e a carteira em casa.

Na Zona Norte da cidade, o clima amistoso fez famílias irem acompanhar as apresentações. No palco da Parada Inglesa, o show do funkeiro Kevin O Chris às 13h teve ambiente tranquilo e reuniu muitas famílias com idosos e crianças. Perto dali, no palco Carandiru, a apresentação do Neguinho da Beija Flor, às 14h, também atraiu muitas crianças, principalmente por conta do lineup do começo do dia, que teve atrações infantis, como o Beatles Para Crianças.

Já na Zona Oeste, o show da cantora Pitty no palco Butantã foi marcado por reclamações sobre a infraestrutura de som. "Aumenta o som, aumenta o som", gritava o público da roqueira.

Em diversos palcos, os gritos mais comuns foram aqueles críticos ao presidente Jair Bolsonaro (PL), como "Fora, Bolsonaro", e também de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Essas manifestações também foram registradas nos shows dos artistas Ana Canãs, Criolo e Arnaldo Antunes, na noite de sábado (28).

Madrugada Violenta no Centro

A madrugada do domingo (29) na Virada Cultural foi marcada por violência, com arrastões, agressões, roubos e furtos de celulares nos palcos da região central. Por causa da confusão, o show do funkeiro Kevin foi interrompido antes do previsto. Espectadores criticaram a atuação dos policiais militares e guardas-civis metropolitanos na segurança do evento. Durante a madrugada, pelo menos sete pessoas foram detidas pela Polícia Militar (PM) e pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) por suspeita de arrastões, roubos e furtos de celulares, no Centro de São Paulo.

Nesse cenário de violência, pelo menos duas pessoas foram esfaqueadas também no Centro da cidade. Os casos foram registrados no 2º DP (Bom Retiro).

Em nota, a prefeitura declarou que a Guarda Civil Metropolitana reforçou o policiamento na região central da cidade após os episódios de violência.

"A Guarda Civil Metropolitana está atuando na Virada Cultural 2022 por meio de policiamento preventivo e comunitário, em apoio à Secretaria Municipal de Cultura, Subprefeituras e Polícia Militar. A SMSU reforçou o policiamento com um efetivo de 540 agentes e 176 viaturas no serviço operacional, além de 15 viaturas da Inspetoria de Operações Especiais – IOPE, que estão disponíveis para ações durante todo o período do evento", disse, em nota.

Também em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP), responsável pela Polícia Militar, também disse que reforçou o efetivo "com 1,4 mil policiais militares e apoio de mais de 300 viaturas".

"Durante o evento, a PM ainda disponibilizou Bases de Policiamento Comunitário, instalações físicas e o emprego do efetivo da operação Sufoco, o qual dobrou o número de policiais nas ruas desde o início de maio. Esses agentes foram deslocados aos pontos de maior concentração de público. Também houve apoio do Comando de Policiamento de Trânsito, Choque e do Comando de Aviação, além do uso de câmeras de viodeomonitoramento para a identificação de condutas suspeitas, anti-sociais e criminosas, e do emprego das Câmeras Operacionais Portáteis nos uniformes dos militares durante todo o evento", disse.

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