Esporte

Encostado no Bahia, Maxi Biancucchi processa empresa de jogos eletrônicos

Publicado em 05/03/2016, às 07h25   Redação Galáticos Online (Twitter: @galaticosonline)


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O atacante Maxi Biancucchi, que está 'encostado' no Bahia onde recebe cerca de R$ 200 mil para treinar, quer angariar mais uma boa quantia para a sua poupança. O argentino, além de mais de 50 jogadores, processa a empresa de jogos eletrônicos a E.A. Sports Electronic Arts Ltda, dona das franquias Fifa Soccer e Fifa Manager.

O gringo entrou na Justiça com uma ação por danos morais e materiais porque seu nome e imagem foram utilizados nos jogos da fabricante de games. Maxi pede uma indenização de R$ 160 mil. Seu nome, imagem e características físicas e técnicas foram utilizados nas edições de 2008, 2009, 2010 e 2014 das duas franquias da Electronic Arts.

A defesa do jogador do Bahia assim baseia seu pedido de indenização: "a imagem, mormente do atleta de futebol, passou a ser um bem consumível. Assim, jogadores conhecidos como Messi, Beckham, Kaká, Neymar etc, associam suas imagens a inúmeros produtos comercializados mundialmente, recebendo, em troca, valores decorrentes de contratos de publicidade milionários. Considerando tal realidade, os jogadores de futebol devem ter cuidado extremo com a exploração indevida de sua imagem".

O processo teve início do mês passado, e a empresa norte-americana ainda não apresentou sua defesa. Além de Maxi Biancucchi, a lista dos novos processantes da dona do Fifa Soccer incluem o meia Renato Cajá, que já passou pelo Vitória, e o atacante Reinaldo, que atuou no Bahia.

Segundo a UOL Esporte, os mais de 50 jogadores buscam ser indenizados em valores que vão de R$ 70 mil a R$ 700 mil. A empresa, por sua vez, afirma ter direito de produzir os jogos que vendecomercializa, porque teria licença da FifPro (Federação Internacional de Futebolistas Profissionais).

Matéria originalmente publicada às 16h25 do dia 04 de março

Classificação Indicativa: Livre

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