Esporte

No limite, Pâmella Oliveira resiste e leva o bronze no triatlo

Imagem No limite, Pâmella Oliveira resiste e leva o bronze no triatlo
Brasileira desabou após o fim da prova e precisou receber atendimento médico  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 23/10/2011, às 19h11   Redação Bocão News



Pâmella Oliveira resistiu o quanto pôde. Na natação, sempre esteve entre as líderes. No ciclismo, chegou a liderar em alguns pontos. Na corrida, porém, a brasileira sentiu o cansaço. Com cãibras e desidratação, a triatleta aguentou até o fim e levou o bronze na prova nos Jogos Pan-Americanos, em Puerto Vallarta (2h00m32s). Na linha de chegada, desabou e foi levada para receber atendimento da equipe médica. O ouro ficou com a americana Sarah Haskins (1h57m37s), e a prata, com a chilena Barbara Rivero (2h00m23s). Outra brasileira na prova, Flavia Fernandes chegou em 12º lugar, com 2h05m27s.






















Na chegada, antes de desabar, Pâmella gritou. Não de dor, mas um desabafo após o esforço na busca por uma medalha na prova em Puerto Vallarta. "A última parte da corrida foi muito dura. Na chegada, achei que ia desabar direto, mas consegui gritar. Foi um grito de desabafo, de alegria. Grito para quem duvidou, para quem torceu. Estava exausta, mas muito feliz', afirmou a atleta.
Após a prova, Pâmella foi atendida pela equipe médica da organização. Ficou deitada, descansando e repondo os líquidos perdidos. Já recuperada, no entanto, a dor seguia ali. "Fiquei na recuperação. Senti náuseas, tonteira. Tive que ficar deitada. É a reação normal do corpo. Mas ainda estou cheia de dor. Não estou conseguindo ficar em pé" disse a triatleta, rindo.
Durante os problemas que enfrentou no percurso, Pâmella só pensava em subir ao pódio. "Passa tudo na nossa cabeça. Nas Olimpíadas, no Pan, quem entra para a história são os que ganham as medalhas. Eu queria muito fazer parte dessa história. Por isso, tentei o máximo", delcarou.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp