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TJ-BA vai acompanhar e fiscalizar cumprimento da pena de Wesley Pionteck

Ari Ferreira/RB Bragantino
Autorização foi dada pela Justiça paulista após pedido do Ministério Público de São Paulo  |   Bnews - Divulgação Ari Ferreira/RB Bragantino

Publicado em 01/04/2021, às 10h13   Yasmin Garrido


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A Justiça baiana se tornou responsável por acompanhar e fiscalizar o cumprimento da pena atribuída ao jogador Wesley Pionteck, contratado pelo Esporte Clube Vitória. O pedido, feito pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, foi deferido pelo juízo competente de Bragança Paulista.

De acordo com o MP-SP, após ser juntado contrato de empréstimo do jogador do Clube Red Bull Bragantino ao Vitória, e de a defesa do atleta ter solicitado autorização para ele residir em Salvador, compete ao TJ-BA fiscalizar o cumprimento das condições do regime aberto imputado a Wesley.

O contrato de empréstimo do atleta teve início da vigência em 5 de março de 2021, com término previsto para 30 de novembro de 2021, o que totaliza oito meses e 25 dias. Desta forma, a defesa do jogador já requereu à Justiça autorização para que o cumprimento da pena, em regime aberto, seja feito na capital baiana.

Em petição juntada ao processo de execução da pena aplicada ao jogador, que o BNews teve acesso na íntegra, a defesa ainda pediu que seja “juntada aos autos a Tabela dos Jogos do Campeonato Baiano e Nordeste de 2021, notadamente para consignar e cientificar o juízo as datas em que não estará na cidade de Salvador, e os horários do Período noturno em que deveria cumprir a pena em sua residência, e por conta dos jogos a ausência faz se necessária”.

A agressão
No acórdão é possível ver que o jogador Wesley Pionteck “confessou em juízo que, na data dos fatos, durante uma discussão com sua companheira, a agrediu fisicamente. Já a vítima narrou que, durante uma discussão, o atleta a agrediu com chutes e socos, bem como lhe feriu com uma faca nas pernas e no pulso, provocando-lhe as lesões descritas no laudo pericial”. Ele foi condenado a um ano e quatro meses, com cumprimento em regime aberto.

E continua: “Por fim, a testemunha, policial militar, contou que atendeu à ocorrência em questão, encontrando a vítima ensanguentada, sendo que esta havia dito ter sido agredida pelo acusado”. O policial também esclareceu que “já havia comparecido ao local outras vezes, em razão de ocorrências da mesma natureza, sem saber, contudo, se outras agressões haviam sido registradas''.

O laudo do exame de corpo de delito constatou na vítima “lesões corporais de natureza grave consistentes em múltiplas escoriações pelo corpo, equimoses, edema maxilar, hematomas, cortes contusos e suturas na região da cabeça”.

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