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Tite nega ameaça de demissão e rejeita influência política na seleção brasileira

Lucas Figueiredo/CBF
Bnews - Divulgação Lucas Figueiredo/CBF

Publicado em 07/06/2021, às 17h50   Redação Bnews


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O técnico da seleção brasileira de futebol, Tite, negou nesta segunda-feira (7), durante entrevista coletiva, que tenha sido ameaçado de demissão. 

Ao ser questionado se o presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, mencionou tirá-lo do comando da Canarinho, o treinador foi simplório e categórico: “Não”. 

Tite e os jogadores convocados para as Eliminatórias, dentre os quais grande parte deve ser chamada para a Copa América, desagradaram o governo federal e a própria CBF ao indicarem que não concordavam com a realização no Brasil do torneio continental, de última hora e em meio à grave situação da pandemia de coronavírus no país. De acordo com a TV Globo, no entanto, os jogadores voltaram atrás e decidiram disputar a competição

Em meio a boatos de que o Palácio do Planalto tentaria intervir na seleção brasileira, considerando fazer uma convocação sem os atletas que treinam atualmente no centro de treinamento da Granja Comary e uma mudança no comando técnico da equipe, Tite rejeitou o envolvimento político no futebol. 

“Técnico de futebol tem que estar alinhado com o futebol”, respondeu ele ao ser perguntado se o treinador precisa estar alinhado ao governo do país. 

Sobre uma possível manifestação do elenco após o jogo desta terça-feira (8) contra o Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, Tite deu resposta incerta e repetiu a fala do capitão Casemiro: “no nosso tempo vamos nos manifestar”. 

Já ao ser questionado sobre o afastamento de Caboclo da CBF, o técnico disse saber da gravidade do caso, mas disse que o assunto não era “da alçada” dele. 

“Agora existe um Comitê de Ética da CBF, que toma todas as devidas providências”, afirmou o treinador.

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