Esporte

Caio Júnior sugere que árbitro estava empenhado em prejudicar Vitória

Roberto Viana
Técnico rubro-negro disse que atuação de árbitro e bandeiras foi "inadmissível"  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana

Publicado em 17/02/2013, às 18h45   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Mais calmo após a goleada sofrida diante do Ceará no Barradão na tarde deste domingo (17), o treinador rubro-negro Caio Júnior evitou fazer reclamações inflamadas sobre o trio de arbitragem que apitou o duelo que terminou perdido por 4 x 1. Entretanto, o técnico sugeriu por várias vezes na entrevista coletiva concedida aos jornalistas que o árbitro e seus auxiliares estiveram empenhados em prejudicar o Vitória intencionalmente.
Os pernambucanos Gilberto Rodrigues Castro Junior, Jossemmar Diniz Moutinho e Elan Vieira de Souza, de acordo com Caio Júnior, tiveram uma atuação “inadmissível”. Para ele, a sequência imperdoável de erros começou quando um gol supostamente legal de Cajá aos 12min, pois o jogador estaria em posição legal no momento da cabeçada. Depois, o lance das expulsões de Cajá e Escudero após pênalti não marcado no final do jogo foram a gota d’água, no que o treinador classificou de “o fim do jogo”.
“Eu me revolto quando vejo determinadas situações. Ele expulsar o Cajá foi inadmissível. Eu vi o lance agora. Se ele não tivesse dado o pênalti no primeiro lance, tinha que dar no segundo com o Fernando Henrique. Ali ele (o árbitro) acabou o jogo. Mas eu também tenho que parabenizar o Ricadinho (técnico cearense) pela estratégia. Nós não tivemos a capacidade de fazer gols. Tivemos uma quantidade enorme de chances, pelo menos três ou quatro gols nós perdemos em chances claras. Agora é absorver. Essa é a nossa profissão. Temos que trabalhar para melhorar”, reclamou Caio Júnior.
A mágoa com o trio de arbitragem não parou por aí e o técnico continuou a verter lamentações e disse que percebeu, juntamente com seus jogadores, que o árbitro tinha “algum tipo de intenção” contra o Vitória, mas que não estava julgando seu caráter por não o conhecer pessoalmente. No final, o desabafo descambou para a política e para o Brasil, país que, disse Júnior, pune os honestos.
“Eu achei que o Escudero, porque é um jogador de nível alto, acostumado a decisões e partidas de grande pressão, achei q ele se revoltou logo no 1º tempo com a arbitragem. (A anulação do gol) Atrapalhou concentração dele. Ali, ele notou que o árbitro era meio amador e que tinha alguma intenção de prejudicar. Mas não estou aqui para julgar o caráter dele. Infelizmente, no Brasil as pessoas corretas pagam muito caro. No futebol também, porque no futebol tem muita gente que não é correta, assim como na politica e em uma serie de situações”, bradou. 

Classificação Indicativa: Livre

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