Adriano não defenderá o Internacional. A falta de acerto financeiro entre as partes envolvidas na negociação e a atual situação física do jogador, de 31 anos, impediram a sua contratação pelo Colorado, que previa um contrato até o fim deste ano ao atacante. 
O Inter enviou o diretor médico Paulo Rabello e o fisiologista Luiz Crescente ao Rio de Janeiro, para ambos acompanharem a realização de exames no jogador. A avaliação superficial dos resultados desses exames, além das exigências de João Bandeira e Marcelo Silveira, da BS Sports - os responsáveis por indicar Adriano ao Inter -, e de Luiz Cláudio Menezes, o empresário do jogador, impediram um desfecho positivo.
Segundo Luís César Souto de Moura, diretor de futebol Internacional, o acerto financeiro com Adriano não foi um dos problemas - ele receberia cerca de R$ 100 mil por mês. O Inter não se satisfez com a postura dos empresários e com o tempo que Adriano levaria para poder atuar em alto nível.
- O problema do acerto financeiro não é com o jogador, é entre as partes envolvidas com o jogador. Primeiro tem a parte financeira e depois a questão da avaliação física feita, o tempo que o jogador vai levar para estar competitivo. Não podemos aguardar. Precisamos de um jogador que chegue e faça um trabalho breve para estar jogando - disse o dirigente, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
O Inter terá conhecimento de mais detalhes dos exames realizados pelo jogador nesta terça-feira, o que passa a ser indiferente. O sentimento, como destacou Luís César, é de frustração pelo desfecho da "novela Adriano":
- Estava muito otimista, pois entendo que é um centroavante típico, com habilidade e competência física e técnica que poderia nos ajudar. Estou muito pouco frustrado com isso.
