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TJ decide por intervenção judicial no Bahia e MGF cai

Imagem TJ decide por intervenção judicial no Bahia e MGF cai
Votação foi unânime e medida cautelar que mantinha MGF no poder é derrubada  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 09/07/2013, às 10h14   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Nesta terça-feira (9), após uma votação unânime, os desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decidiram derrubar a medida cautelar que impedia a intervenção judicial no Esporte Clube Bahia desde o mês de março do ano passado. Com isto, a intervenção foi confirmada pelos desembargadores e mais uma vez o professor e advogado Carlos Rátis é nomeado como gestor transitório do clube, no lugar do afastado Marcelo Guimarães Filho.
O agora ex-presidente não estava na plateia do julgamento e foi representado por três advogados. O principal deles, Antônio Carlos Castro, conhecido como Kakay, liderou a defesa, mas mesmo assim não foi capaz de manter a decisão inalterada. Guimarães Filho fica afastado do cargo até julgamento do mérito. Neste momento, o interventor decide sobre a equipe que o acompanhará no proceso de transição do clube.

Os votos favoráveis foram os da relatora do processo, a desembargadora Lisbete Santos, e dos colegas Edmilson Jataí e Edinalva Pimentel. O desembargador Césio Rosa se declarou impedido de votar ao dizer que era ferrenho torcedor do Vitória e, por isto, poderia prejudicar o rival. Desta maneira, a matéria foi extinta por unanimidade.

Defesa e acusação - Os defensores e acusadores de Marcelo Guimarães Filho seguiram por estratégias diferentes durante suas sustentações orais. Para kakay, todo o mérito do julgamento não repousava em momento algum sobre a qualidade da gestão de MGF à frente do clube e que ocorria apenas porque um ex-conselheiro excluído do grupo não havia conseguido votar em uma eleição. Para ele, era injusto excluir um presidente por razões que considerava injustificáveis.

Já Pedro Barrachisio, que representava o ex-conselheiro Jorge Maia, foi mais sucinto em sua fala. Entre os termos técnicos correspondentes, o advogado argumentou que o colega Kakay defendia uma causa que não conhecia, por não ser íntimo da história do clube e que o próprio presidente era prejudicial à agremiação pela posição que ocupava. "Ele não representa a torcida do Bahia", defendeu Barrachisio.

Já a desembargadora Lisbete expôs em sua consideração pré-voto que não via nenhum motivo para manter a medida cautelar do ano passado. Para ela, a apelação seria recebida apenas em efeito devolutivo e, por conta deste entendimento, a decisão era de manter Guimarães Filho afastado até o julgamento do mérito.

Confira mais imagens do julgamento clicando aqui.

*Com informações da reporter Fabíola Lima

Classificação Indicativa: Livre

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