Em entrevista exclusiva ao Galáticos Online, Victor Ramos comenta sobre sua adaptação ao futebol mexicano, Copa do Mundo e a fama de baladeiro.
O defensor relata ainda que, apesar de ser formado na Toca do Leão, não vê problemas em atuar pelo Tricolor baiano. “Respeito muito o Bahia. É um grande clube. Tudo é possível no futebol. Não sou de desrespeitar ninguém. Sou um profissional do futebol”, diz VR3 como gosta de ser chamado.
BaVi, jejum rubro negro nos clássicos e transferências de jogadores para clubes rivais são temas que também foram abordados no bate-papo.
Confira a entrevista completa com o zagueiro Victor Ramos:
Galáticos Online: Como foi a adaptação ao futebol mexicano?
Victor Ramos: Minha adaptação ao futebol mexicano foi a melhor possível. Muito rápida, por sinal. Não tive nenhuma dificuldade no estilo de jogo do país. É um futebol muito dinâmico, com boas equipes e uma excelente estrutura nos clubes. Facilita muito a vida dos jogadores que chegam de outros países. Gostei muito do país e do futebol local.
GOL: O Brasil vai enfrentar o México na Copa do Mundo. Você acredita que eles possam surpreender a seleção brasileira?
VR3: No futebol tudo é possível, ainda mais em uma competição tão rápida como a Copa do Mundo. O México sempre chega às competições internacionais com boas equipes e pode dar trabalho a qualquer adversário, mas o Brasil estará jogando em casa, o que pesa muito. Vai ser uma Copa do Mundo fantástica. Estaremos na torcida pelo Brasil.
GOL: Qual maior dificuldade que você encontrou ao chegar no Monterrey?
VR3: Não tive dificuldades. Claro que você muda de cultura, fica longe da família, mas não houve problemas. Joguei todas as partidas praticamente e pude desempenhar meu futebol da melhor maneira possível. Apesar do clube não ter ido bem, acredito que minhas atuações foram boas, já que recebi elogios até dos torcedores adversários.
GOL: Você pensa em retornar ao Vitória?
VR3: O Vitória é um clube que tem um carinho especial, que me lançou no futebol. Estou sempre aberto para este retorno. Sei do respeito que a torcida tem em relação a mim. Essa nossa relação é muito legal. Tenho um respeito grande pelo Vitória e por toda a torcida, que sempre me deu muita confiança.
GOL: Você jogaria pelo Bahia se surgisse uma proposta oficial?
VR3: Respeito muito o Bahia. É um grande clube. Tudo é possível no futebol. Não sou de desrespeitar ninguém. Sou um profissional do futebol.
GOL: O que você acha dessas trocas que alguns jogadores fizeram, como Souza indo para o Vitória e Maxi Biancucchi no Bahia?
VR3: Isso sempre aconteceu no futebol. Não será a primeira nem a última vez. É sempre difícil atuar em um clube e se transferir para o rival em seguida, mas cabe ao jogador procurar se adaptar rapidamente e trabalhar muito para conquistar seu torcedor.
GOL: O que você acha deste jejum do Vitória que está sem vencer o Bahia há oito jogos?
VR3: O Bahia tem passado por um bom momento nestes últimos clássicos e tem conquistado os bons resultados de forma merecida. Acho que o treinador do Bahia, Marquinhos Santos, achou uma forma interessante de anular o Vitória nestes jogos.
GOL: Você tem acompanhado o Vitória? O que tem achado da defesa Rubro-Negra que tem recebido diversas críticas desde a sua saída.
VR3: A defesa do Vitória atual tem jogadores experientes e de qualidade. Claro que o nosso desempenho em 2013 foi muito bom, mas tem que dar confiança aos atletas que estão no elenco. Eles precisam disso para evoluir. É importante que a torcida dê essa confiança a eles.
GOL: O que você tem a falar sobre essa fama de pegador e baladeiro?
VR3: Não gosto deste tipo de fama. Prefiro aparecer dentro de campo, desempenhando meu papel no futebol, como tenho feito desde o início da minha carreira. Curto nos momentos que posso curtir. Estou sempre focado na minha profissão.
Publicada no dia 28 de maio de 2014, às 15h14