Esporte

Diretor exalta uso de suplementos no Bahia e destaca regra para saída de Kleina

Publicado em 13/11/2014, às 05h57   Redação Galáticos Online (Twitter: @galaticosonline)


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A situação complicada em que se encontra o Bahia na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro é reflexo da administração confusa que gere o clube. Sem comando e com diversas trocas de dirigentes, a nau Tricolor está prestes a afundar na competição nacional, onde ocupa a penúltima colocação com 31 pontos.

Para se ter uma ideia da falta de capacidade da diretoria em trabalhar em uma agremiação do tamanho  do Bahia, o novo diretor de futebol do clube, Pablo Ramos, em entrevista ao programa Arena Sportv na tarde da última terça-feira (11) tentou explicar a saída de Gilson Kleina e exaltou a utilização de suplementação no Fazendão, fato mais do que comum em todas as equipes do mundo.

"Resolvemos em comum acordo com o nosso treinador, vale salientar, um excelente profissional. Diferentemente do que Darino [Sena] disse aí nesse instante, o grupo enaltece a sua capacidade de liderança e de relacionamento com todos dentro do Bahia que sempre foi o melhor possível. Mas quando chegamos nesse momento, a esta altura do campeonato, com apenas 15 pontos faltando ser disputados, a gente olha para trás e ver que toda estrutura está sendo dada, suplementação alimentar, descanso para os jogadores, viagens antecipadas para que todos possam repousar de forma melhor, treinamentos com afinco, análise do adversário, treinamento físico, técnico e tático da melhor forma possível e as coisas não vêm acontecendo. Infelizmente, por mais que a gente tenha uma regra, que a tecnicidade e a ciência está a frente das coisas no futebol, precisamos inserir outros elementos, elementos novos para que a gente consiga reverter essa situação que nos encontramos nas últimas partidas", disse o dirigente.

Demonstrando total falta de experiência no cargo e nas palavras, Pablo Ramos ainda cita que existe uma 'regra' no futebol, de quando se demite um treinador a equipe ganha as partidas seguintes. "Se vocês fizerem uma análise nos últimos anos no futebol brasileiro, bem como em outras equipes mundiais, todas as vezes que existe uma substituição, que é um elemento novo entrando neste processo, as primeiras partidas, pelo menos, isso acaba virando até uma regra no futebol. Existe uma resposta dentro de campo, não é porque as coisas lá atrás estavam sendo feitas de forma errada, mas você consegue remotivar os jogadores que não estavam sendo titulares, consegue motivar ainda mais aqueles, que entre aspas, possam achar que têm cadeira cativa", completou.



Publicada no dia 12 de novembro de 2014, às 16h14

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