Esporte

Baiano é destituido da presidência da Confederação Brasileira de Surf

Adalvo Argolo, então presidente da Confederação Brasileira de Surf - Arquivo Pessoal
Assembleia o afastou do cargo da presidente da confederação de surf em novembro  |   Bnews - Divulgação Adalvo Argolo, então presidente da Confederação Brasileira de Surf - Arquivo Pessoal

Publicado em 29/12/2021, às 09h26   Redação


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O baiano Adalvo Argolo foi oficialmente destituído da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf), após ser registrada no 2º Oficial de Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de São Paulo, a ata da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que determinou o seu afastamento.

A assembleia aconteceu no dia de 29 de novembro e contou com os presidentes estaduais.

A própria Justiça da Bahia ordenou que fossem feitas novas eleições após as acusações de irregularidades no processo que levou Adalvo à presidência. Das 15 entidades filiadas, e 5 dos 8 membros da comissão de atletas, votaram a favor da sua saída do cargo.

Ficou decidido ainda o prazo de 72 horas para a convocação de novas eleições.

Adalvo Argolo não aceitou o resultado na Age E a CBSurf entrou com um pedido na Justiça de São Paulo para que a ata da reunião não fosse registrada. a juíza Andrea de Abreu e Braga, da 10ª Vara Civel do Tribunal de Justiça de São Paulo acatou o pedido por constatar um “fundado receio de dano irreparável”.

Dois dias depois, após recurso, a juíza, no entanto, voltou atrás e foi dura com a CBSurf. Ela justificou a decisão e alegou que houve má-fé da confederação, o que causou espanto a ela “mesmo após mais de vinte anos de judiciária”. As informações são do Globo.

Segundo disse na revogação de sua decisão, “a requerente (CBSurf) ingressou com a presente ação, distorcendo os fatos antecedentes e omitindo as decisões judiciais que deixam dúvida, inclusive, sobre a representatividade da requerente (federações)”.

HISTÓRICO

Tudo começou após uma decisão da Justiça da Bahia, em março, anular as eleições do ano passado e determinar novo pleito. A determinação da Justiça aconteceu porque algumas federações alegam que foram impedidas de votar. Além disso, o endereço indicado para que fossem entregues os documentos de inscrição das chapas estava errado.

Além disso, Adalvo não cumpriu uma determinação judicial anterior, que determinava uma eleição para a composição da Comissão de Atletas fosse realizada. Ela não aconteceu. Na decisão, de março o juiz da 5ª Vara Cível e Comercial do TJ-BA, Joanisio Dantas Júnior, levou isso em consideração.

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