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Bangu se pronuncia após pedido de pensão vitalícia em processo de ex-jogador; confira

Reprodução/Arquivo Pessoal
Jogador espera receber cerca de R$ 1,1 milhão do Bangu alegando falta de apoio do clube após sua lesão  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Arquivo Pessoal
Rafael Abbehusen

por Rafael Abbehusen

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Publicado em 17/02/2024, às 07h34


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O ex-jogador Kelvin Ferreira, de 32 anos, recentemente acionou o Bangu na justiça. O lateral, que conta com passagens pelo Volta Redona e CSA, exige o recebimento de indenização por danos morais e pensão vitalícia, afirmando que o clube não prestou o apoio devido.

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A ação corre na 55ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro e o ex-jogador esperar receber mais de R$ 1 milhão.

Segundo publicação do ge, o jogador afirmou que mesmo realizando tratamento na pandemia, o clube não ofereceu o apoio necessário para que ele pudesse voltar aos gramados.

"Um jogador que se machuca com a minha lesão, ele faria 10 sessões de fisioterapia na semana. No meu tratamento, eu fazia três, quatro sessões. Uma coisa é estar fora dos gramados, não conseguir treinar por causa de uma pandemia. Outra coisa é a fisioterapia, que poderia ocorrer normalmente", disse Kelvin ao ge.

"Na minha recuperação, não tive apoio do Bangu nisso. O fisioterapeuta não tinha dinheiro para ir no treino, eu não tinha dinheiro para ir porque os salários estavam atrasados, o fisioterapeuta também, então ele não podia me tratar".

Veja o que disse o clube:

Na Justiça, o Bangu nega grande parte das acusações, reconhece o atraso de salários, porém afirma que prestou assistência ao jogador e contesta a alegação de que Kelvin se machucou durante um treino.

"Quanto a alegação do acidente de trabalho, a reclamada rechaça tal afirmativa de que o autor sofreu lesão durante treino oficial da reclamada, uma vez que tal fato não ocorreu. Contudo, mesmo ciente da lesão do reclamante, a reclamada prestou toda a assistência necessária ao atleta, inclusive conseguiu que o reclamante fizesse as cirurgias necessárias no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, hospital referência dessa área no país", diz um trecho da contestação do clube.

Confira nota enviada pelo Bangu após publicação do ge:

"O Bangu Atlético Clube informa que, por princípios, não comenta processos judiciais em curso. No entanto, registra que deu todo suporte necessário para o atleta Kelvin Fernandes, no período de sua contusão no fim de 2019.

Recebemos com estranheza, o fato do atleta se utilizar da imprensa para debater fatos que são discutidos em um processo judicial, instância esta, a correta para conhecer do mérito da controvérsia. Estranhamos o assunto vir a público somente agora, onde o atleta imputa a responsabilidade ao Bangu Atlético Clube a sua suposta aposentadoria. Estamos "surpresos" sobre o timing da matéria ser logo no dia de jogo importante do clube, contra um adversário que gera audiência e visibilidade pública.

Por oportuno, lembramos que após toda sua recuperação, Kelvin seguiu sua carreira em quatro clubes, toda a documentação comprobatória se encontra anexada aos autos. Também atuou em campos pelo Brasil.

Cabe também lamentar, mais uma vez, o meio utilizado pelo atleta que mascara a verdade e atenta contra a boa marcha processual. Como dito no início, o assunto se encontra aos cuidados do Departamento Jurídico do clube que tomará as medidas que julgar convenientes".

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