Esporte
Considerado um dos maiores nomes do boxe no país, um ex-lutador baiano tem enfrentado momentos difíceis em sua vida pessoal. Medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2007, disputados no Rio de Janeiro, Pedro Lima tenta lidar com as frustrações da carreira que acabou não despontando como gostaria.
Em entrevista ao GE Bahia, o ex-atleta, que agora já possui 41 anos, lamentou a falta de oportunidade que teve na carreira e também comentou sobre as principais decepções, que foram de ter ficado fora dos Jogos Olímpicos em Pequim (2008), Londres (2012) e Rio de Janeiro (2016).
"Um dos momentos mais difíceis da minha vida. Vontade de participar dos Jogos Olímpicos, mas não consegui participar. Fiquei abatido, pensei em parar de lutar. Não desisti devido à força que minha esposa me deu. Minha esposa me abraçou. Disse que a gente não vive só de vitórias. Eu continuei e fui campeão várias vezes", disse Pedro Lima.
Atualmente, o ex-lutador vive de alguns 'bicos' para garantir o sustento da casa, principalmente após a "maior derrota" que já sofreu na vida: o falecimento de sua mulher há pouco mais de um mês, que lutava contra um câncer.
"Depois que eu me aposentei, minha vida não digo que está ruim, fome não passo... Sempre fui correria. Mas de toda essas perdas, o que eu mais sofro é a perda da minha mulher. É a dor principal. Daria título, casa, daria a minha vida para ela estar aqui comigo. Depois que minha mulher se foi, eu só estou de pé porque tenho dois filhos [...] Quando dá 17h, que eu chego em casa e não encontro minha mulher me esperando, é uma dor tão grande que, desculpe dizer isso, mas tem vinte dias que eu só consigo dormir bêbado", desabafou.
Apesar de todo o sofrimento, Pedro Lima fez questão de pontuar que não está com depressão e que acredita que está passando por um "um momento ruim, mas que uma hora vai passar".
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