Esporte

CBF deve recorrer após remoção de Ednaldo Rodrigues da presidência

Thais Magalhães/CBF/Divulgação
Destituição de Ednaldo Rodrigues do cargo da CBF foi publicado nesta quinta-feira (7)  |   Bnews - Divulgação Thais Magalhães/CBF/Divulgação
Pedro Moraes

por Pedro Moraes

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Publicado em 08/12/2023, às 09h40 - Atualizado às 10h08


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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pode ter um novo presidente antes mesmo do término oficial da gestão de Ednaldo Rodrigues. Nesta quinta-feira (7), o mandatário foi deposto do cargo após decisão dos desembargadores da 21ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O BNews conversou com uma fonte interna da entidade máxima do futebol nacional para entender o caso.

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Com a decisão, o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, é um dos candidatos a assumir o cargo por 30 dias até uma nova eleição. Segundo a fonte, que pediu sigilo na identidade, a ação de demitir o ex-presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF) trata-se de um “golpe”.

A ideia, ainda conforme a fonte, é fruto da união de ex-presidentes da entidade máxima do futebol nacional, Marco Polo, Ricardo Teixeira e outras pessoas. “Foi um golpe para tomar o poder de volta. Conseguiram o respaldo da Justiça do Rio para emitir uma decisão e retirar o presidente do poder”, declarou.

Eleição legal

A eleição do presidente Ednaldo, segundo a fonte, é considerada normal, com votação correta respeitando a Lei Pelé, decisões do Ministério Público e do Superior Tribunal de Justiça.

Outra fonte, que também pediu preservação da identidade pelo fato do processo correr em Justiça, garantiu que, nos próximos dias, a CBF deve recorrer, assim como o mandatário em uma instância superior. A entidade ainda estuda uma medida por parte dos advogados. 


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