Esporte
A CBF enviou um documento à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), nesta quinta-feira (20), confirmando a participação na reunião do dia 27 de março. O evento vai acontecer no Paraguai e terá como pauta o racismo no futebol do continente.
Apesar de aceitar o convite, a entidade brasileira fez questão de utilizar o ofício para tecer duras críticas à atuação da Conmebol com relação ao tema, diante das polêmicas recentes.
A movimentação contra a Conmbeol começou depois que a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, começou a cobrar punições mais duras ao Cerro Porteño pelas ofensas racistas direcionadas ao atacante Luighi durante partida da Libertadores Sub-20.
“A CBF discorda veementemente da atuação da Conmebol nos casos de racismos e muito menos que a entidade esteja em conformidade com as medidas mais rigorosas implementadas nas mais importantes Ligas, Confederações e Fifa”, diz o ofício.
“Uma vez que não somente não foi adotado o Protocolo Antirracismo determinado pela Fifa na partida entre Palmeiras e Cerro Porteño, válida pela Conmebol Libertadores Sub-20, na qual os atletas brasileiros Luighi e Figueiredo foram vítimas do crime de racismo, como também foi aplicada uma sanção inócua, ineficaz e insuficiente diante da gravidade do evento, dos danos irreparáveis causados aos atletas e a reincidência do clube paraguaio”, completou o texto.
A polêmica em torno do racismo e da Conmebol se intesificou depois que o presidente da entidade, Alejandro Domínguez, falou após o sorteio dos grupos das Copas Libertadores e Sul-Americana que os torneios sem times brasileiros seriam como “Tarzan sem a Chita” - uma macaca.
A CBF também criticou a omisssão da Conmebol no caso dos atletas do Palmeiras.
“Diante deste fato, é importante ressaltar que a CBF, no exercício de suas prerrogativas enquanto associação membro filiada, fez uma denúncia a unidade disciplinar da Conmebol, na qual requereu a exclusão do clube na supracitada competição, bem como a identificação e detenção do autor do crime. A Conmebol , porém, omitiu-se, o que ensejou a comunicação do fato em tela a Fifa, solicitando o acompanhamento do caso a fim de garantir a aplicação do seu protocolo antirracismo global”, escreveu a CBF.
Para a reunião do dia 27, a Conmebol também convidou embaixadores dos governos dos países que fazem parte da confederação e representantes das associações nacionais de futebol.
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