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Copa do Mundo: Torcedor se isenta de polêmica com torcida do Corinthians: “A gente não é louco”

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O Movimento Verde e Amarelo explica detalhes da confusão na Copa do Mundo envolvendo faixa de torcida organizada  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Instagram/@movimentoverdeamarelo

Publicado em 29/11/2022, às 11h47   Cadastrado por Pedro Moraes


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Considerada a torcida que mais faz “zoada” a favor do Brasil no Catar, o Movimento Verde e Amarelo protagonizou um momento polêmico no jogo diante da Suíça por outra razão. Isso porque aconteceu uma briga com membros da organizada do Corinthians, Gaviões da Fiel, devido a colocação de uma faixa do clube deslocada em cima das do Brasil no estádio 974 antes de a bola rolar. 

“Chegamos mais cedo ao estádio, posicionamos as nossas faixas atrás do gol. Próximo do horário do jogo chegaram uns quatro, cinco integrantes da Gaviões, foram colocando as faixas na frente das nossas. Gerou um estresse. Questionamos, teve princípio de discussão, mas não teve agressão. A gente cedeu, tiramos a nossa faixa, botamos do lado. Não teve problema. Em nenhum momento tentamos tirar a bandeira da Gaviões. A gente não é louco. Foi uma discussão normal, de um integrante de cada torcida. Nada mais”, afirmou Carlos Junior, que representa o MVA, e estava no local na hora da briga.

“Problema não era a faixa deles. A maioria que estava lá conversou numa boa, eles ajudaram a amarrar nossa bandeira. Não queremos gerar desconforto. Não teve problema. O movimento respeita todas as torcidas. Preferíamos que eles pregassem uma bandeira do Brasil. Mas eles pagaram ingresso, são brasileiros, podem pregar a bandeira que quiser. O único fato é que pregaram em cima da nossa bandeira”, acrescentou.

Nas redes sociais, a repercussão gerou ondas preconceituosas diante do movimento, intitulado de "torcida de playboy". Acima de tudo, Carlos Junior lamentou esse tipo de julgamento precipitado. Ainda conforme ele, aconteceu um entendimento após alguns minutos e as faixas foram deslocadas.

“A gente tem um movimento totalmente orgânico, começamos do zero, com dinheiro do próprio bolso, nunca tivemos incentivo da CBF, da Fifa. Alguns tentam desconstruir, chamando de torcida de playboy. Muitos estão aqui com muito custo, com uma luta danada, com planejamento de quatro anos. Essa história de torcida de playboy é coisa da galera que não gosta do Brasil, que ama o clube de coração e o Brasil está em segundo plano”, evidenciou.

O Movimento Verde Amarelo começou em 2008 com a proposta de transformar a forma como o brasileiro vibra e apoia as suas seleções e atletas.

Classificação Indicativa: Livre

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