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Dono do Botafogo revela detalhes sobre áudio com corrupção de arbitragem; confira

Vitor Silva | Botafogo
John Textor disse ainda que árbitro gravado teria 'sotaque carioca' e seria de 'divisão menor'  |   Bnews - Divulgação Vitor Silva | Botafogo
Alex Torres

por Alex Torres

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Publicado em 10/03/2024, às 12h11 - Atualizado às 12h29


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Dono da SAF do Botafogo, o empresário inglês John Textor segue fazendo acusações sobre corrupção na arbitragem do Campeonato Brasileiro. Ele segue afirmando ter um áudio que comprovaria a manipulação em partidas de futebol e detalhou o conteúdo presente no material.

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Segundo o empresário, o áudio seria correspondente a uma "divisão menor" e que o árbitro teria um sotaque carioca. Textor deixou claro no áudio que os arquivos não são de jogos do Botafogo, nem do Campeonato Brasileiro.

"Recebi uma gravação de um funcionário ligado à CBF. Foi validado e autenticado. Foi falado para mim, por autoridades de confiança, não foram jornalistas, nem agentes. Também estão na mão da polícia e estiveram nas mãos de governantes por um ano. Foi em uma divisão menor, é um jogo conhecido por nós", disse o empresário.

Joh Textor ainda revelou mais detalhes do material, chegando, inclusive, a descrever um lance da partida. 

"Tem um técnico, um time, pessoas que autenticamos. Tem a gravação de um árbitro dizendo que estava triste de ter perdido dinheiro porque o jogo que ele estava tentando manipular não tinha ido do jeito que ele estava tentando influenciar. Ele foi específico: ele deu 1 minuto no relógio e deu um pênalti que não deveria e o atacante bateu o pênalti na trave. Ele reclamou, dizendo que tudo que fez tudo que foi possível", pontuou.

A polêmica reacendeu após a vitória do Botafogo sobre o Red Bull Bragantino, na última quarta-feira. Segundo Textor, juízes foram gravados reclamando de não terem recebido propinas.

Diante da acusação do empresário, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deu um prazo de 3 dias para Textor provar as evidências levantadas. Caso não apresente, ele pode ser punido por 360 dias e com uma multa de até R$ 100 mil.

Classificação Indicativa: Livre

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