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Ex-presidente do Bahia, Marcelo Guimarães acusa gestão por fracassos: "Virou palanque político"

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Capitaneada pelo advogado Carlos Rátis, Guimarães alega que o clube sofreu um ‘golpe’.  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 11/01/2022, às 17h54   Redação Galáticos Online


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Presidente do Bahia durante 1997 e 2005, o ex-dirigente Marcelo Guimarães realizou duras críticas a atual gestão do clube, comandada por Guilherme Bellintani e Vitor Ferraz.

Através de uma carta assinada, o cartola, que também é pai do ex-presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho, gestor durante 2008 e 2013, quando foi deposto, acusou os ‘responsáveis diretos pelo atual vexame e desgaste vivido pelo clube’.

Indicando que o Esquadrão vive uma falsa democracia, desde a intervenção ocorrida em 2013, capitaneada pelo advogado Carlos Rátis, Guimarães alega que o clube sofreu um ‘golpe’.

“Responsáveis diretos pelo desmoralizado "golpe" no Esporte Clube Bahia, prometendo democratizar o clube e torná-lo uma potência no futebol do país, Jaques Wagner, Nelson Pelegrino e Sidônio Palmeira desapareceram por completo, sem uma palavra para justificar o completo caos e descrédito que se instalou no nosso clube, que virou palanque do PT e é administrado pelo marqueteiro político, gerido por um bando de neófitos e inexperientes no futebol, que não aceitam as críticas e a verdade”, escreveu.

Ressaltando o Estatuto do Clube, o ex-presidente criticou o processo que culminou na saída de MGF do comando do clube, considerando a ação um processo ‘nefasto, engendrado pelo grupo que tomou o poder, através da influência política’.

Além de elencar os fracassos que marcaram a trajetória do clube nos últimos anos, como perda da Copa do Nordeste de 2018 para o Sampaio Corrêa, em plena Fonte Nova e eliminação para o River do Piauí, em 2020, o texto também reprova o crescimento da dívida do clube, que atualmente gira em torno dos R$ 400 milhões. 

“Quase nove anos depois da vergonhosa 'intervenção' é fácil perceber que destruíram o clube. Atualmente com dívida de R$ 400 milhões, pagamento a curto prazo de R$ 100 milhões, divisão de base esfacelada, time profissional rebaixado e um presidente que nada ou muito pouco entende de futebol, só de redes sociais, nosso clube caminha para a desmoralização total” completa.

Com gestão bastante criticada pelos rebaixamentos à Série B em 2004 e a Série C em 2005, Marcelo Guimarães foi sucedido por Petrônio Barradas. Já MGF acabou deixando o Tricolor após a intervenção impetrada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJB). 

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