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Estudo aponta que mais de 50% dos crimes contra turistas no Rio acontecem em Copacabana

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Força-tarefa das polícias Civil e Militar, além da prefeitura do Rio, realiza ações de fiscalização e prevenção em Copacabana  |   Bnews - Divulgação Reprodução // Agência Brasil

Publicado em 11/01/2022, às 17h37   Redação BNews


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A Praia de Copacabana, faixa de areia com pouco mais de quatro quilômetros de extensão na Avenida Atlântica, eleita a mais bela e famosa do mundo, concentra grande parte dos crimes praticados contra turistas no Rio de Janeiro: mais da metade das ocorrências desse tipo é registrada pela Polícia Civil na "Princesinha do mar".

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Responsável pelo atendimento a visitantes nacionais e internacionais, a delegada Patrícia Alemany, titular da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), elaborou um estudo detalhado sobre o assunto. O relatório mostra que, em 2019 e 2020, foram 5.825 registros na cidade — uma média de sete por dia. Levando em conta o número de viajantes no primeiro ano da análise — 1.252.267, de acordo com o Ministério do Turismo — as vítimas de crimes (3.908 pessoas) representam 0,31% do total do grupo.

O estudo tem 54 páginas e mapeia a modalidade dos delitos, os locais, os horários, a nacionalidade das vítimas e até as características físicas e comportamentais dos criminosos. Ele está sendo usado como base não só pela Deat, como também pelo Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur), 19º BPM (Copacabana), Copacabana Presente e até Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), Programa Rio+Seguro e Subprefeitura da Zona Sul. Integrados, os órgãos realizam uma força-tarefa para ordenar a espaço urbano, além de prevenir e reprimir essas ações nos principais cartões-postais do Rio.

"No cenário turístico, as propostas de melhoria na Segurança Pública abarcam não só a área de polícia, seja de ostensividade ou investigação, mas áreas sociais e de ordem pública, como a questão da população de rua, desordem urbana, iluminação, ocupação irregular do território, limpeza da cidade, transporte, flanelinhas e ambulantes. Acreditamos nessa parceria para melhorar os indicadores e oferecer uma experiência ainda mais segura a quem visita nossa cidade", explica a delegada ao IG.

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