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Sobrevivente relata momentos de pânico que viveu durante acidente em Capitólio

Arquivo Pessoal
Segundo a prefeitura Capitólio, o número de óbitos em razão do acidente já chega a 10  |   Bnews - Divulgação Arquivo Pessoal

Publicado em 10/01/2022, às 05h30   Redação BNews


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Um passageiro que estava em uma das lanchas atingidas pelo desabamento de uma rocha ocorrido nos cânions do Lago de Furnas, no município de Capitólio, em Minas Gerais, no último sábado (8), relatou os momentos de pânico que viveu durante o acidente. De acordo com o G1, na ocasião, o sobrevivente, que mora em São Paulo, estava fazendo um passeio turístico, quando percebeu pequenas pedras caindo do paredão. Segundo a prefeitura Capitólio, o número de óbitos em razão do acidente já chega a 10.

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De acordo com Michel Leite Neves, morador da cidade de Jaú, no interior paulista, inicialmente, ele teve dúvidas se era normal as pedras estarem caindo. Além disso, ele diz não ter ouvido as orientações para se afastar das rochas porque o barulho cachoeira era muito alto.

Quando o acidente aconteceu, Michel estava ao lado de quatro familiares, entre eles uma adolescente de 15 anos. O turista relatou que, segundo o piloto, a queda das pedras já era um fator recorrente. O profissional só decidiu se retirar do local após a queda de uma rocha maior. “Ele virou o barco porque disse que era melhor a gente sair dali. Mas nesse momento o paredão já estava caindo. A sorte é que o motorista teve essa percepção. A lancha dele era menor e muito rápida e por isso conseguimos escapar”, detalhou o sobrevivente.

Para o paulista, o momento foi assustador e ele chegou a imaginar que estava morrendo. “Não tem como descrever o sentimento, foi a pior sensação da minha vida. Estamos bem abalados, chocados. É um trauma inexplicável”, desabafou.

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Em razão da batida entre as lanchas que tentavam deixar o local do acidente, Michel e toda a família acabou sofrendo ferimentos leves. Apenas a sogra dele, que teve uma fratura exposta no cotovelo, e precisou passar por, pelo menos, duas cirurgia. Apesar do barco parcialmente destruído, a família conseguiu chegar ao porto, no município de Furnas, onde recebeu os primeiros atendimentos.

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