Esporte
O técnico Vagner Mancini, que comandou o Vitória diversas vezes, resolveu abrir o jogo sobre o fatídico episódio ocorrido no dia 18 de fevereiro de 2018, quando foi realizado o clássico que ficou conhecido como 'Ba-Vi da Paz'. No confronto, a equipe rubro-negra foi derrotada por W.O após confusão que resultou em várias expulsões.
Mancini concedeu entrevista para o canal Futeboteco, na semana passada, onde falou sobre a situação depois de sete anos. A pergunta de um espectador insinuava que ele teria pedido para seus atletas, mais precisamente o zagueiro Bruno Bispo, forçarem a expulsão para levar ao término prévio do Ba-Vi.
"Aquilo foi uma grande palhaçada, essa é a verdade. O Ba-Vi estava 1x0 para o Vitória, sai um pênalti para o Bahia, eles empatam, o Vinícius faz uma dancinha e vira uma pancadaria no jogo. Eu não saí da minha área, fiquei parado, até porque a minha época de briga já tinha passado. Aí eu fiquei quieto e entrei no campo no final para ver quem o árbitro tinha expulsado, quatro jogadores do Bahia e três do Vitória", explicou o treinador.
A tendência era que o Bahia ganhasse o jogo. O Guto Ferreira trocou do Bahia quem tinha os amarelos e eu não tinha como fazer isso. Eu tinha as três trocas ainda. Por isso que eu sou extremamente revoltado, se eu quisesse fazer qualquer sacanagem, tinha chamado um jogador do banco para levar o vermelho. Fora de campo, eu chamava o jogador para ganhar tempo. É óbvio. Eu tinha sete jogadores em campo e eu queria ganhar tempo", completou
A confusão rende gozações até hoje por parte da torcida do Bahia com os torcedores do Vitória. A interpretação seria de que o time rubro-negro teria fugido do embate contra o Tricolor de Aço, resultando no apelido jocoso de "Galinhas", em alusão ao filme "A Fuga das Galinhas".
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