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Jogador inglês revela ter sido vítima de abuso sexual e tráfico de drogas na infância; entenda

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"Aos sete anos, comecei a fumar. Aos oito, comecei a traficar", revelou durante entrevista  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Vídeo

Publicado em 13/07/2023, às 20h30   Cadastrado por Rafael Abbehusen


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O meio-campista inglês Dele Alli, de 27 anos, atualmente jogador do Everton, da Inglaterra, concedeu uma entrevista comovente ao canal do ex-jogador Gary Neville, ídolo do Manchester United, falando sobre traumas e dificuldades que enfrentou durante sua carreira e infância. O meia revelou ter sido vítima de abuso sexual e se envolvido com tráfico de drogas durante sua infância, além de um período onde teve vontade de largar o futebol.

Alli revelou que sua mãe era alcoólatra e que teria sido abusado, dentro da sua própria casa, por um dos amigos dela. Além disso, o meia foi ameaçado de morte aos 11 anos.

"Aos sete anos, comecei a fumar. Aos oito, comecei a traficar. Uma pessoa mais velha me disse que eles [a polícia] não paravam uma criança de bicicleta. Então eu andava com minha bola de futebol e, por baixo, carregava a droga", contou.

Aos 12 anos, ele foi adotado por uma família, que, segundo o jogador, foi fundamental na sua vida. Mas as dificuldades não foram embora.

Durante o início de sua carreira, Dele Alli era considerado uma grande promessa, chegando a custar 100 milhões de euros, aos 22 anos, porém nunca alcançou as expectativas.

"Em uma manhã, me levantei e tinha que treinar. Lembro que me olhei no espelho e perguntei se poderia me aposentar. Com 24 anos, fazendo o que gostava. Para mim, foi desesperador. Sempre fui eu contra eu mesmo em tudo. Estava preso em um ciclo ruim e em coisas que estavam me fazendo mal", revelou.

Com passagens pelo Tottenham, Besiktas e seleção inglesa, Alli hoje atua no Everton. Ao fim do seu empréstimo na Turquia, o meia percebeu que havia se tornado dependente de remédios para dormir, e a partir daí, começou a procurar tratamento em uma clínica de reabilitação.

"Tenho medo de falar sobre isso. Quando voltei da Turquia, descobri que precisava de uma reabilitação. Estava mentalmente muito mal e decidi ir para um centro de reabilitação de saúde mental. Eles tratam vícios e traumas. Senti que era o momento", explicou. "Eles não podem dizer para você ir, você tem que saber e tomar a decisão sozinho, ou não vai funcionar", afirmou, bastante emocionado.

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