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Jogadores do Santos são alvos de racismo em partida pela Sul-Americana

Raul Baretta / Divulgação / Santos FC
O clube brasileiro informou que passou o caso para a Conmebol e que aguarda por um posicionamento da entidade  |   Bnews - Divulgação Raul Baretta / Divulgação / Santos FC
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 25/05/2023, às 10h38 - Atualizado às 10h47


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A derrota do Santos por 2 a 1 para o Audax Italiano na última quarta-feira (24), válido pela Copa Sul-Americana, foi marcada por mais um caso de racismo. Os jogadores da equipe brasileira, o atacante Ângelo e o zagueiro Joaquim, foram alvos de insultos racistas por parte da torcida chilena que esteve presente no Estádio El Teniente, Rancangua, Chile.

De acordo com a assessoria do Santos,  Joaquim foi chamado de “macaco” depois que foi expulso, no final do primeiro tempo. Já Ângelo também foi alvo dos insultos ao ser substituído, na segunda etapa. 

Depois da partida, o treinador do Santos, o técnico Odair Hellmann, tomou conhecimento do episódio e condenou o ocorrido. “Que a Conmebol, que a Fifa, que a CBF busque e puna. Se não tiver punição, vai continuar. É um sofrimento histórico, irreparável. A sociedade como um todo não aceita mais”, disse. 

“Se depender de mim, como treinador de jogo, a gente sai de campo. Eu tenho que respeitar a direção, isso não cabe a mim, mas o meu posicionamento é de tirar o time de campo”, acrescentou o treinador.

Por meio de suas redes sociais, o Santos emitiu uma nota que informa que o caso foi repassado para os representantes da Conmebol e espera por um posicionamento da entidade responsável pelo futebol sul-americano.

Confira a nota na íntegra: 

O Santos Futebol Clube, novamente, vem a público denunciar e repudiar com veemência mais um caso de racismo no futebol. Dessa vez, os alvos das injúrias raciais foram nossos jogadores Ângelo e Joaquim. Os dois atletas foram atacados verbalmente e com gestos imitando macacos por torcedores adversários presentes na partida de hoje. 

O crime foi denunciado pelo Santos FC, ainda dentro do estádio, para os representantes da Conmebol. Com os dois casos registrados oficialmente, o clube aguarda o posicionamento da entidade diante desta situação inaceitável. 

Como já foi dito, o racismo não deve ser apenas combatido, mas também punido severamente. 

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