Polícia
Publicado em 25/05/2023, às 10h19 - Atualizado às 10h22 Nilson Marinho
O corpo de André Couto Passos, de 26 anos, morto a golpes de faca e facão pelo padrasto da namorada, a enfermeira Mariana Angélica Borges Gomes, 28, foi sepultado na quarta-feira (24) em Jequié, no sudoeste baiano, cidade onde ele nasceu.
O jovem, o mais velho de três irmãos, morava há cerca de um ano em Salvador, onde estudava Contabilidade ao mesmo tempo em que trabalhava em uma empresa que presta serviços à Secretaria Municipal de Educação da capital baiana. Em sua cidade natal, ele chegou a trabalhar em uma oficina mecânica.
André e Mariana Angélica estavam juntos havia 9 meses. Ele passou a dormir na casa da namorada, em Matatu de Brotas, porque a enfermeira estava se sentindo insegura devido ao comportamento do padrasto, que passou a dizer que era perseguido e ameaçado de morte, conforme confidenciou a vítima a colegas de profissão.
"Ele estava muito feliz. Estava trabalhando, feliz com a vida nova dele, com a namorada dele. Ele sempre foi muito alto astral, cheio de amizades”, lamentou a mãe de André, Ana Couto, em entrevista à TV Bahia.
O jovem e a namorada foram mortos pelo vigilante desempregado David Silva Barbosa, 45, que alegou à polícia que cometeu os crimes porque era humilhado pela enfermeira, já que estava sem emprego e não contribuía com as despesas da casa.
Além disso, ele tinha ciúme da relação entre a companheira e a filha e temia ser “abandonado” pela família, que tinha planos de mudar de imóvel ainda nesta semana. O suspeito passou por uma audiência de custódia e teve a prisão preventiva decretada.
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