McGregor se manifesta pela segunda vez após ser condenado por agressão sexual: “Eu sei que cometi erros”

Após publicar uma declaração nas redes sociais e apagá-la minutos depois no último fim de semana, o lutador de MMA Conor McGregor voltou a se pronunciar, nesta terça-feira (26), sobre sua condenação por agressão sexual. 

Em publicação no X, antigo Twitter, McGregor se disse arrependido de ter se envolvido com a colorista de cabelos Nikita Hand, autora da acusação e querelante no caso civil, mas ressaltou sua inocência no que tange à alegação de estupro e prometeu mais uma vez apelar a decisão do júri.

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As pessoas querem me ouvir, eu precisava de tempo. Eu sei que cometi erros. Há seis anos, eu não deveria ter respondido às investidas dela. Eu devia ter acabado com a festa. Eu nunca deveria ter traído a mulher que eu mais amo no mundo. Tudo isso é minha culpa. Por mais que eu me arrependa, tudo que aconteceu naquela noite foi consensual e todas as testemunhas presentes asseveraram isso sob juramento. Eu instruí minha equipe jurídica a apelar a decisão," escreveu o ex-campeão do UFC.

As acusações contra McGregor surgiram de um incidente ocorrido em 2018, quando Hand acusou o lutador do UFC de agredi-la sexualmente na cobertura do Beacon Hotel. Hand e seus advogados argumentaram no tribunal que ela estava com McGregor quando ele tentou forçá-la a fazer sexo.

Durante o depoimento, Hand afirmou que mais tarde contou a uma amiga que McGregor a “estuprou e espancou”. McGregor testemunhou no tribunal e admitiu ter feito sexo com Hand, mas alegou que todos os atos foram consensuais. O lutador de 36 anos declarou na corte que o sexo foi "atlético, físico", mas negou veementemente tê-la agredido. McGregor também disse ao advogado de Hand que “sua cliente está cheia de mentiras. Tudo é mentira”.

Uma investigação policial de dois anos encerrou sem que nenhuma acusação criminal fosse apresentada. No entanto, Hand entrou com uma ação judicial contra McGregor, com o julgamento que durou 11 dias até que o júri proferisse o veredito. Ele foi condenado a pagar cerca de € 250 mil, valor aproximadamente de R$ 1,8 milhão, por ser uma ação civil, o lutador não corria o risco de ser preso.