Esporte
O palmeirense negro acusado injustamente pela polícia paulista de ter participado da emboscada contra a torcida do Cruzeiro afirmou, ao G1, que se sente vítima do racismo. Henrique Moreira Lelis, 34 anos, chegou a ter a prisão decretada pela Justiça três dias após o crime.
Torcedores da Mancha Alviverde teria atacado dois ônibus de cruzeirenses da Máfia Azul, no dia 27 de outubro, na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, Grande São Paulo. Um torcedor do Cruzeiro morreu e outros 17 cruzeirenses ficaram feridos.
A investigação apontou Henrique como o homem negro que aparecia nas filmagens feitas por palmeirenses atacando os ônibus com pedaços de barra de ferro e rojões. Mas, no dia do crime, Henrique estava no Rio de Janeiro. O caso aconteceu às 5h do dia 27, e ele desembarcou por volta de 0h na cidade maravilhosa, voltando de Goiás.
Henrique também foi gravado com a esposa em um mercado no bairro Santíssimo, no Rio, por volta de meio-dia daquele dia e a operadora do seu celular confirmou que ele não passou por Mairiporã na data. Ou seja, ele estava a mais de 420 km de distância do local do crime.
Mesmo com as provas, Herique precisou ficar quase cinco dias escondido até a revogação judicial da prisão em 5 de novembro. O homem teve sua foto divulgada por policiais, por meio da imprensa, como rpocurado na época.
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