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Polícia Federal apreende pedras e complica ação de Scarpa contra Bigode; entenda

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Nota fiscal anexada ao processo aponta que pedras foram compradas por R$ 6 mil  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Marcelo Ramos

por Marcelo Ramos

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Publicado em 28/07/2023, às 08h03


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Uma ação da Polícia Federal (PF) a pedido da Justiça Federal do Acre tornou ainda mais complicado o caso em que Gustavo Scarpa cobra R$ 6.300.000 da Xland Gestora de Investimentos e da WLJC Consultoria Empresarial, que pertence a Willian Bigode, e dos sócios das duas empresas. A PF apreendeu o lote de pedras preciosas da Xland que, por ordem da Justiça de São Paulo, seguia em poder da empresa Sekuro Private Box. As informações são do Uol.

Uma determinação da Justiça havia bloqueado malote com cerca de 20 quilos de alexandrita para que o material servisse de garantia no processo que Scarpa move contra Bigode em São Paulo. A apreensão surpreendeu as partes e gerou dúvidas sobre o que acontecerá agora.

Na quinta (27), a defesa de Bigode, da mulher dele e de mais uma sócia, protocolou petição na 10ª Vara Cível de São Paulo pedindo que sejam solicitadas informações à Justiça acreana sobre os motivos da apreensão.

No documento, o advogado Bruno Santana diz que é necessária a expedição de ofício para a Justiça Federal do Acre para que sejam fornecidas informações relativas aos "fatos que ensejaram a adoção da referida medida (apreensão das pedras)".

Segundo o Uol, o bloqueio das alexandritas havia sido determinado pela Justiça de São Paulo em março. De acordo com avaliação apresentada pela Xland no processo, o lote de aproximadamente 20 quilos de alexandritas vale US$ 500 milhões (R$ 2.359.800.000). Porém, nota fiscal anexada ao processo aponta que elas foram compradas por R$ 6 mil pela empresa. Será necessária uma perícia para determinar o real valor das pedras.

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