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Presidente da CBF é acusado de favorecimento de familiares e de compra de votos

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O presidente da CBF chegou ao cargo há pouco mais de um mês  |   Bnews - Divulgação Divulgação/CBF

Publicado em 27/04/2022, às 10h27   Redação BNews


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Em março, o baiano Ednaldo Rodrigues Gomes foi eleito como presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Tinha como uma das missões recuperar a imagem da entidade. Pouco de mês depois de assumir o cargo, ele sofre com denúncias de má gestão, compra de votos e favorecimento de familiares.

De acordo com a CNN Brasil, Ednaldo teria contratado a empresa da filha, Rafaella Galvão Brandt, para fornecer produtos de higiene durante um evento promovido pela CBF sobre conscientização para a prevenção ao câncer de mama.

Além disso, o baiano teria nomeado o genro, Gabriel Brandt, para ser um dos representantes da CBF junto à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Além dos pagamentos por partida em que atua, Brandt também recebe verbas para hospedagem, alimentação e deslocamento.

A CNN obteve as informações de um documento enviado ao Conselho de Ética da CBF. Nele são narrados os supostos atos que teriam sido cometidos por Ednaldo quando ele foi presidente interino da CBF.

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Na denúncia, consta também que o presidente teria se utilizado de contratos da CBF para presentear presidentes das federações de futebol pelo Brasil para comprar votos para a eleição em que ele foi eleito ao cargo máximo do futebol brasileiro.

Sobre a denúncia da contratação da empresa da filha, a CBF disse, ao ser questionada pela CNN, que a aquisição dos kits cumpriu todas as etapas e verificações previstas na política de governança e conformidade da entidade.

Já sobre a contratação do genro do baiano, a CBF informou que mesmo sem ser funcionário da entidade, Brandt já prestava serviços desde 2013 em outros cargos e que a indicação dele para atuar em jogos da Conmebol aconteceu antes da posse do atual presidente da CBF, ocorrida em 25 de agosto de 2021.

No que diz respeito a compra de votos, a Confederação disse que desconhece qualquer uso político e que “desde o início do contrato de patrocínio assinado entre a CBF e a Fiat, em 2019, a contrapartida recebida em veículos é distribuída anualmente aos integrantes da estrutura do futebol brasileiro, sejam clubes, federações, profissionais da arbitragem, vencedores do Prêmio Brasileirão e, inclusive, unidades são sorteadas entre funcionários da entidade ao final do ano”.

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