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Relógio usado por Senna antes de morrer é devolvido após 30 anos; saiba motivo

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Ex-gerente da empresa e amigo pessoal de Senna, Mike Vogt foi o responsável pela devolução  |   Bnews - Divulgação Reprodução
Alex Torres

por Alex Torres

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Publicado em 29/01/2024, às 20h38 - Atualizado às 20h53


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Um relógio da marca Tag Heuer usado por Ayrton Senna no fim de semana em que morreu, durante o GP de Ímola, em 1994, foi devolvido à fabricante depois de 30 anos. Ex-gerente da empresa, Mike Vogt foi o responsável pela devolução.

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Vogt era amigo pessoal do piloto brasileiro e levou o relógio até a sede da Tag Heuer, que fica na Suíça. O acessório foi desenvolvido em colaboração com Senna, pouco antes do acidente que o matou.

O tricampeão mundial de Fórmula 1 usou o relógio de pulso no fim de semana da prova, mas o entregou ao amigo antes do acontecimento.

Ex-gerente da empresa, Mike Vogt contou que guardou o relógio durante 30 anos em um cofre. Ele contou que considerava “desrepeitoso” usá-lo e revelou que a única vez que o colocou no pulso foi momentos antes de entregá-lo de volta à Tag Heuer.

O processo de devolução começou há dois anos. Agora, o relógio fará parte de uma exposição sobre Senna, junto um dos capacetes de corrida do piloto e outros relógios Senna lançados pela Tag Heuer.

Atualmente com 60 anos, Vogt era fã de Fórmula 1 na juventude e conheceu Senna quando trabalhava para a marca. A Tag Heuer patrocinava a McLaren, equipe do piloto na época, que lhe rendeu três campeonatos mundiais, em 1988, 1990 e 1991.

Senna foi para a Williams em 1994, mas, ainda assim, estudava-se a manutenção da parceria entre a empresa de relógios e o piloto. O modelo exclusivo foi entregue a Senna, que usou no fim de semana do GP de San Marino. 

Segundo Vogt, o piloto presenteou o relógio depois que ele disse querer comprar um “imediatamente”, apesar de não poder pelas regras da Tag Heuer.

Depois da morte de Senna, ele disse sentir um compromisso “de tornar o relógio um sucesso". Como resultado, a marca lançou mil peças e resolveu doar parte dos lucros para o Instituto Ayrton Senna.

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