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STF julga retorno de Ednaldo Rodrigues ao comando da CBF; saiba detalhes

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Ednaldo Rodrigues foi restituído à presidência da CBF em janeiro deste ano  |   Bnews - Divulgação Divulgação/CBF
Marcelo Ramos

por Marcelo Ramos

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Publicado em 22/04/2024, às 06h40


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O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou, para a quarta-feira (24), a sessão que vai decidir se confirma a liminar dada pelo ministro Gilmar Mendes, em janeiro, que restituiu Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF.

O baiano havia sido afastado em dezembro do ano passado por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, citando irregularidades em seu processo de eleição ao cargo. Para ser mantido, Ednaldo precisa de mais cinco votos além do de Gilmar, perfazendo maioria na corte de 11 ministros.

Segundo a Folha de São Paulo, há um eventual complicador, no entanto: dois integrantes da corte, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso, podem se declarar impedidos. Ambos tiveram parentes que já advogaram para a CBF. Assim, o quórum cairia para 9, mas Ednaldo continuaria precisando de 6 votos.

Havia uma expectativa de que o próprio Gilmar poderia se declarar impedido, pelo fato de seu filho, o advogado Francisco Mendes, ter relações próximas com a CBF.

Em agosto do ano passado, Francisco, diretor-geral do IDP, instituto jurídico criado por seu pai, assinou acordo com a CBF para prestação de cursos sobre o mercado de futebol.

Além disso, Hugo Teixeira, que era braço direito de Francisco Mendes no IDP, foi contratado como assessor da presidência da confederação no final do ano passado.

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