Esporte
por Natane Ramos
Publicado em 20/03/2025, às 23h49
Durante o programa "De Frente com o Líder", realizado nesta quinta-feira (20) , e comandado por Geraldo Júnior, o Dr. Ricardo Amorim refletiu sobre o impacto dos crimes de racismo no meio futebolístico, que ainda é dominado por diversos preconceitos.
Ao relembrar os casos revoltantes registrados no últimos dias, - em relação às falas racistas do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, e do preconceito sofrido pelo jogador atacante Luighi, do Palmeiras, que foi ofendido durante a Libertadores Sub-20 -, o titular da Delegacia Especializada de Combate ao Racismo e Intolerância Religiosa (Decrin) refletiu como o racismo não é crime em muitos países e como isso prejudica o combate ao preconceito.
"Tem alguns países que o racismo não é crime. Então, eu tive essa preocupação em relação a Libertadores de ter jogos aqui e pessoas de fora venham para cá achando que aqui em Salvador, aqui na Bahia, é da mesma forma do que em outros países que não é crime, mas aqui é crime", declarou.
O doutor destacou o trabalho intensivo da polícia baiana para garantir que tais autores sejam punidos pelos seus crimes. "Aqui é diferente, aqui tem polícia, aqui tem crime, aqui tem investigação. Então, a gente está de olho nessa movimentação", relatou.
Amorin ainda revelou que ocorreram crimes de racismo realizados por estrangeiros na Bahia. "Inclusive nós temos autores [de racismo] que são estrangeiros, pessoas de outros países que vem para cá e comentem os crimes da forma mais tranquilas possíveis, e essas pessoas vão responder da mesma forma", constatou.
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