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Fatos & Pitacos: o que Fause Haten me ensinou

Joilson César // BNews
Coluna Fatos & Pitacos vai ao ar toda terça-feira no site BNews  |   Bnews - Divulgação Joilson César // BNews

Publicado em 22/11/2022, às 10h41   Bruna Varjão


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Fause Haten e Bruna Varjão

Fause Haten se divide hoje entre moda, artes e figurino de teatro. Há 22 anos, o pioneiro na criação de joias com búzios programou uma viagem para descansar na Bahia, após os desfiles em Nova York. Sabia que o fundador do SPFW, Paulo Borges, estava em Salvador e, neste mesmo ano, Licia Fabio havia pedido pra ele desenhar as camisas do camarote de Daniela Mercury.

Em entrevista para o Bnews TV, ele contou que depois de vivenciar um mundo de glamoures, é preciso de pés na terra, se conectar com o mundo real.

“A Bahia é um lugar muito especial pra mim. Eu moro na Bahia. A minha sensação de casa está na Bahia”, explicou.

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A multidisciplinaridade das artes o levou a escrever, dirigir peças de teatro, fotografar, atuar. “Eu gosto muito do palco, de estar em cena, olhar no olho de uma pessoa e contar uma história. Esse é o lugar que mais me move”, contou.

Ainda sobre sua atuação profissional, acrescentou: “Ao invés de buscar ser essa figura com 1 milhão de lojas, hoje eu tenho um pequeno ateliê e faço questão de atender todas as minhas clientes. Faço questão de fazer isso que estamos fazendo aqui”.


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Fause Haten no estúdio do BNews

O boom dos influenciadores foi um divisor de águas para a moda e, segundo Fause Haten, ele não sabe dimensionar esse movimento muito bem ainda.

“Houve uma época que tive ansiedade com as redes sociais, mas hoje eu relaxei. Eu falo alguma coisa quando acho que tenho que falar e acompanho pessoas muito pontualmente, que me interessam”, ponderou.

O artista sente falta de conteúdo e confessa que busca nas redes sociais um pequeno clube, de amigos, de conhecidos, pessoas que se interessem mutuamente.

“A inteligência do influenciador é criar um conteúdo com relevância, com profundidade. Envolve a história das pessoas, a idade, o aprendizado de cada um”, explicou.

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“Não existe ícone maior de moda hoje pra mim, no Brasil e no mundo, do que Sabrina Sato”, disparou. Segundo o artista, hoje em dia mais do que ver como a marca mostra a roupa no seu desfile, as pessoas querem ver como a Sabrina vai usar essa roupa.

“A Sabrina tem uma coisa específica só dela, porque ela coloca o humor no trabalho, então fica mais interessante”.

Ele explica que isso é uma inteligência dela que acabou virando uma fórmula. “O problema das fórmulas, entretanto, é que as pessoas vão seguir e não funciona. Por outro lado, a moda bem desenvolvida é uma arma muito potente para uma influenciadora”, finalizou.

O medo da covid-19

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Médica infectologista Ceuci Nunes

A Anvisa aprovou ontem (21) por unanimidade a venda do medicamento Paxlovid, produzido pela Pfizer para tratar a covid-19. Em entrevista para o Bnews TV, a infectologista Ceuci Nunes alertou: “remédio nenhum substitui vacina”. Segundo a médica, já existem vários antivirais aprovados e com comprovado benefício para os pacientes. Isso, entretanto, não muda a história da imunização. “É preciso vacinar”, disse.

Sobre o uso da máscara, a médica explicou que determinados grupos de pessoas não deveriam abdicar da proteção, como por exemplo, pessoas com comorbidades, mais velhas. “A vacina não protege 100%. A gente já ouviu falar de casos de pessoas que tomaram as 4 doses e morreram.” Para a população em geral, ela orienta usar a máscara em lugares fechados, sempre.

Já as tão esperadas festas de verão, é importante reconhecer que aglomeração e doença respiratória não combinam. “Pelos números que temos na Bahia hoje, não que precise suspender o réveillon. Mas entendo que as pessoas mais vulneráveis não devem se arriscar. Agora é ter cautela”, complementou.

Dra. Ceuci foi diretora do ICOM/Hospital Couto Maia por 15 anos.


Racismo subliminar

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DPE lança dicionário de expressões (anti) racistas

“Sabe aquela expressão que a gente fala sem nem pensar? Quem nunca sentiu “inveja branca” ou lembrou que “amanhã é dia de branco” que atire a primeira pedra.” Essa é a abertura da mais recente publicação da Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA, agora representada por um dicionário - o Dicionário de expressões (anti) racistas. O lançamento aconteceu no Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado neste último 20 de novembro.  As expressões vêm nos mostrar que ainda temos muito o que (des)aprender quando o assunto é racismo. Para conhecer o dicionário completo, clique aqui

Verão no Iaô

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Margareth Menezes comandao o Mercado Iaô na capital baiana

O Mercado Iaô é um Centro de Arte, de Educação, de Cultura e de Negócios Criativos. Localizado na Península de Itapagipe, em Salvador, Bahia, surge com a desafiadora meta de se constituir como um espaço de referência para o Artesanato e para a Cultura da Bahia. Com edições anuais, o Mercado Iaô tem programações, semanalmente, nos verões de Salvador. Sempre aos domingos, das 10h às 20h, o espaço oferece artesanato, artes plásticas, gastronomia, música, literatura da cidade e do Estado, além de show da anfitriã Margareth Menezes e convidados. A entrada é gratuita até as 14h e convites são distribuídos à comunidade local e organizações – a partir desse horário é cobrado um valor de tarifa social.

Classificação Indicativa: Livre

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