Consórcios e financiamentos de automóveis têm sido alvos constantes de denúncia dos consumidores por não cumprimento das cláusulas contratuais. A informação é do órgão de Proteção e Defesa do Consumidor - Procon/BA que chama atenção para necessidade de pesquisar taxas de financiamento, analisar bem o contrato e fugir de financiamentos longo sempre que for possível.
Segundo a diretora de Atendimento, Adriana Meneses, o primeiro passo é pesquisar nos bancos, financeiras e administradoras de consórcio qual oferece as melhores condições. Se a opção for pelo financiamento é bom checar e comparar o Custo Efetivo Total (CET) - soma de todas as taxas e juros que o comprador pagará no financiamento.
Para não cair no superendividamento é importante também que o consumidor evite dividir o valor em muitas vezes e que a parcela não comprometa mais do que 10% da renda mensal.
Cuidados - Caso o consumidor ache que as condições de consórcio são as melhores é bom saber que serviços como seguros de vida são opcionais, não podendo a administradora forçar o consumidor a contratar estes serviços. Entretanto, as concessionárias têm o direito de cobrar taxa administrativa, sendo que esta não pode ser maior que 12% do valor total do produto adquirido.
Nos casos de compra de carros usados, a diretora explica que o consumidor deverá buscar informações quanto à origem do veículo, multas, débitos, licenciamento e financiamento. Se forem identificados débitos, o consumidor deverá solicitar do vendedor um termo de quitação da dívida.
É importante também verificar se há alguma alteração no relevo do chassi do automóvel, pois isso pode significar falsificação. O consumidor também precisa atentar para a parte mecânica do carro. O ideal é que ele teste o produto, juntamente com um mecânico de confiança.
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