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Sindlimp fecha três aterros e reduz coleta na RMS

Publicado em 26/05/2011, às 12h12   Rafael Albuquerque


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Em protesto por reajuste salarial e contra “falta de respeito dos patrões”, os trabalhadores do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (Sindlimp) fecharam os aterros sanitários de Camaçari, Canabrava e do Centro Industrial de Aratu (CIA). De acordo com Luiz Carlos Suíca, presidente do sindicato, a categoria pleiteia uma assmebleia geral, “mas a Revita, empresa que detém 60 % da limpeza urbana, defende que os trabalhadores não devem participar das assembleias, para que não ouçam o absurdo que eles estão”. Segundo Suíca, as empresas se negam em negociar um reajuste e exploram os trabalhadores: “muitos trabalham de domingo a domingo”.

Em manifestação, nesta quinta-feira (25) os trabalhadores fecharam os aterros – que continuam com os trabalhos internos, e reduziram a coleta: “deixamos os trabalhadores baterem o cartão e saírem para fazer a coleta e não prejudicar a cidade”. Mas Suíca afirmou que o trabalho será reduzido: “Os trabalhadores só farão uma viagem, até as 15h30. Geralmente eles fazem três viagens, até as 19h”. O Sindlimp pretende realizar uma assembleia geral com todos os trabalhadores, pois há pontos a discutir específicos de cada empresa. De acordo com o sindicato, “houve redução drástica da mão-de-obra. Onde trabalhavam quatro pessoas, hoje são duas. As empresas alegam que a culpa é do prefeito, que mandou reduzir os contratos”. Vale lembrar que os caminhões de coleta não poderão entrar nos aterros. E os caminhões que estavam carregados de chorume de ontem não estão podendo sair pra tratar na Cetrel.

Classificação Indicativa: Livre

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