Conforme divulgado, na quinta-feira (14) pelo
Bocão News, o
Jornal da Metrópole destaca nesta sexta (15) a queda de braço entre estado e município pela gestão da saúde pública.
A matéria traz informações sobre a solicitação do secretário estadual da saúde (Sesab) Jorge Solla, que enviou ofício ao ministro da saúde Alexandre Padilha, com um pedido especial: que sejam transferidos para a gestão estadual todos os hospitais públicos estaduais e federais, além dos filantrópicos Santo Antônio, Martagão Gesteira e Santa Izabel. Na prática, isso significa gerir R$ 599 milhões a mais – um incremento de 19% no orçamento do Estado. Atualmente, o SUS em Salvador é gerido exclusivamente pela Prefeitura.
O Município cobra do Estado a prestação de contas dos recursos do SUS repassados, que não é feita há dois anos – o que pode justificar o estrago nas contas da prefeitura e a dívida com as entidades filantrópicas, por isso a decisão do Estado em adotar tal medida.
Se o pedido for aprovado, o município não fiscalizará mais a verba federal e ficará com apenas R$ 329 milhões para investir no setor – cerca de 65% a menos. Já o Estado, terá plenos poderes para barganhas e investimentos.