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Carcaças aéreas permanecem em aeroportos depois de leiloadas

Publicado em 22/04/2017, às 17h36   Agência Brasil



Uma cena comum chama a atenção em quem decola ou aterrissa nos principais aeroportos do país. Carcaças de aviões de companhias falidas dividem o cenário com o vaivém de aeronaves e deterioram-se com o tempo. A maioria desses aviões ainda não foi leiloada, mas alguns foram arrematados há anos e esperam ser retirados pelos novos proprietários, que alegam alto custo de transporte e mudanças nos planos de negócios como principais motivos para o atraso na remoção.
Levantamento da Agência Brasil indica que em pelo menos três aeroportos – Juscelino Kubitschek (em Brasília), Galeão (no Rio de Janeiro) e Cumbica (em Guarulhos) – existem aviões leiloados e não removidos dos terminais aéreos. Duas aeronaves em Brasília, quatro no Galeão e duas em Cumbica que poderiam ter sido retiradas permanecem ocupando espaço nos pátios e hangares.
No Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, na capital federal, dois Boeings 767 da Transbrasil leiloados em setembro de 2013 aguardam para serem retirados. O consórcio responsável pela administração do Aeroporto de Cumbica não detalhou o modelo nem a companhia das aeronaves. Apenas informou que uma foi arrematada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e outra, por particular.
O consórcio que administra o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, informou que existe um avião da Vasp e mais seis aeronaves antigas no local. O consórcio não deu informação sobre a companhia que detinha as demais aeronaves, mas esclareceu que nenhuma delas é da Transbrasil.
De acordo com levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), três aviões parados no Galeão ainda não foram leiloados. Os quatro restantes estão em processo de remoção.

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